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A colonização portuguesa foi uma das mais significativas na história do mundo, tendo deixado marcas profundas em diversos continentes. Ela teve início no século XV, com as expedições marítimas lideradas pelos portugueses em busca de rotas comerciais para o Oriente. A primeira colônia portuguesa foi estabelecida em 1498, com a chegada de Vasco da Gama às costas da Índia. A partir daí, os portugueses estabeleceram feitorias e bases comerciais em diversos pontos da Ásia e da África. A principal característica da colonização portuguesa foi o estabelecimento de um sistema de exploração comercial, em que os recursos naturais dos territórios colonizados eram explorados e enviados para a metrópole. Além disso, os portugueses também promoveram a cristianização dos povos colonizados, impondo sua cultura e religião.
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O interesse português pelas terras do “Novo Mundo” tornou-se maior a partir do momento em que o comércio com o Oriente não estava mais sendo tão lucrativo. Além disso, a constante presença de concorrentes, sobretudo de franceses, nas novas terras, alertou a Coroa portuguesa para a necessidade de colonizá-las, efetivando sua posse. Um importante passo nesse sentido foi a criação das Capitanias Hereditárias, dividindo o Brasil em 14 grandes lotes de terras, que foram entregues pela Cora portuguesa a seus respectivos donatários. Dessa forma, coube ao investimento de particulares o início do processo de colonização portuguesa do Brasil.
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Muitos jesuítas declaravam que estavam na América portuguesa em nome do rei e do Papa e que, em função disso, “exigiam” respeito e obediência de todos os moradores, inclusive, das autoridades políticas e religiosas. O padre Nobrega, em carta ao padre Simão Rodrigues, em 1550, afirmou que tinha dois desejos desde que havia chegado às terras brasileiras: o primeiro era ver os cristãos se comportando como tal e o segundo era que os índios aceitassem a conversão verdadeiramente, adotando a Igreja católica como mãe.
Leia o excerto a seguir.
“Algumas delas alcançaram êxito, como as de Pernambuco e de São Vicente. Outras fracassaram desastrosamente, por vezes da forma mais trágica, como a de Pereira Coutinho, em Ilhéus, que acabou devorado pelos índios. Lopes de Souza desinteressou-se totalmente e nem tomou posse da concessão que recebeu. Quase todas deixaram novos povoadores europeus, organizados em bases completamente novas, nas quais o índio já não era um parente, mas mão-de-obra recrutável como escrava.”
RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil.3. ed. São Paulo, SP: Companhia das Letras,2012. p.87.
O autor faz referência à

Leia com atenção o poema que se segue: Padrão, de Fernando Pessoa.


O esforço é grande e o homem é pequeno.

Eu, Diogo Cão, navegador, deixei

Este padrão ao pé do areal moreno

E para diante naveguei.

A alma é divina e a obra é imperfeita.

Este padrão sinala ao vento e aos céus

Que, da obra ousada, é minha a parte feita:

O por-fazer é só com Deus.

E ao imenso e possível oceano

Ensinam estas Quinas, que aqui vês,

Que o mar com fim será grego ou romano:

O mar sem fim é português.

E a Cruz ao alto diz que o que me há na alma

E faz a febre em mim de navegar

Só encontrará de Deus na eterna calma

O porto sempre por achar.


Este poema é uma referência às chamadas Grandes Navegações portuguesas. Sua perspectiva sobre esse fato é