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Aguapés cobrem Rio Poti, em Teresina, e ambientalista alerta sobre os impactos ambientais

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Os aguapés, plantas aquáticas flutuantes, estão cobrindo parte do rio Poti em Teresina e o professor ambientalista Ribamar Rocha alertou sobre os impactos socioambientais provocados pela presença deles. "Quando está em pouca quantidade ela é altamente benéfica ao ambiente, porque ela se alimenta dos resíduos que estão suspensos na água, como esgotos sem tratamentos que foram lançados no rio", explicou Ribamar Rocha. O professor alerta que quando a superfície da água é coberta pelos aguapés, a vegetação passa a prejudicar o rio. "Dificulta a vida dos peixes e a vida dos pescadores. Causando impactos socioambientais", informou Ribamar Rocha.
Fonte: https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia, acesso em 07/11/19 – Adaptado.

A formação da larga camada de aguapés no leito do rio Poti no trecho que percorre a zona urbana de Teresina, conforme ilustram o texto e a imagem, é provocada
Ao longo da etapa chamada pós-industrial ou pós-moderna, iniciada com o declínio do modelo socioeconômico industrial tradicional, a partir dos anos de 1970, algumas áreas urbanas vem passando por importantes processos de transformação, caracterizados normalmente pela ocupação dos centros das cidades por uma parte da classe média, de elevada remuneração, que desloca os habitantes da classe baixa, de menor remuneração, que viviam no centro urbano. O deslocamento vem acompanhado de investimentos e melhorias tanto nas moradias (que são renovadas ou reabilitadas) quanto em toda área afetada, tais como comércio, equipamentos e serviços. Isto implica, portanto, mudanças no mercado de solo e habitacional, de modo que desempenham um papel decisivo os agentes do solo: os proprietários, os promotores, os governos – locais, estaduais – e as instituições financeiras, assim como também os moradores – em regime de propriedade ou de aluguel. Em conjunto, o fenômeno proporciona uma maior estima das áreas renovadas e, inclusive, uma recuperação do valor simbólico dos centros urbanos.
Fonte: BATALLER,2012. (Adaptado)
Denomina-se esse processo de reestruturação das áreas urbanas a que se refere o texto como
Uma das características do mundo atual é a exigência de fluidez para a circulação de ideias, mensagens, produtos ou dinheiro, interessando aos atores hegemônicos. A fluidez contemporânea é baseada nas redes técnicas, que são um dos suportes da competitividade. Daí a busca voraz de ainda mais fluidez, levando à procura de novas técnicas ainda mais eficazes. A fluidez é, ao mesmo tempo, uma causa, uma condição e um resultado.
SANTOS, M. A natureza do espaço: tempo e técnica, razão e emoção. São Paulo: Edusp,2008.
A fluidez é uma realidade do meio geográfico do terceiro milênio e se traduz, entre outras realidades, na interdependência dos mercados financeiros, concretizada
Globalitarismos e totalitarismos
Como as técnicas hegemônicas atuais são, todas elas, filhas da ciência, e como sua utilização se dá a serviço do mercado, esse amálgama produz um ideário da técnica e do mercado que é santificado pela ciência, considerada, ela própria, infalível. Essa, aliás, é uma das fontes do poder do pensamento único. Tudo o que é feito pela mão dos vetores fundamentais da globalização parte de ideias científicas, indispensáveis à produção, aliás acelerada, de novas realidades, de tal modo que as ações assim criadas se impõem como soluções únicas. Nas condições atuais, a ideologia é reforçada de uma forma que seria impossível ainda há um quarto de século, já que, primeiro as ideias e, sobretudo, as ideologias se transformam em situações, enquanto as situações se tornam entre si mesmas “ideias”, “ideias do que fazer”, “ideologia”, e impregnam, de volta, a ciência cada vez mais redutora e reduzida, mais distante da busca da “verdade”. Desse conjunto de variáveis decorrem, também, outras condições da vida contemporânea, fundadas na matematização da existência, carregando consigo uma crescente sedução pelos números, um uso mágico das estatísticas.
Fonte: SANTOS, M. Por uma outra globalização.13 ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record,2006.
A partir das ideias do texto, compreende-se que o processo de globalização é
[...] nas regiões subdesenvolvidas o responsável político está sempre convocando o povo ao combate. Combate contra o colonialismo, combate contra a miséria e o subdesenvolvimento, combate contra as condições esterilizantes. O vocábulo que utiliza em seus apelos é um vocábulo de chefe de Estado-Maior: “Mobilização das massas”, “frente de agricultura”, “frente de analfabetismo”, “derrotas sofridas”, “vitórias alcançadas”. A jovem nação independente evolui perante os primeiros anos numa atmosfera de campo de batalha. É que o dirigente político de um país subdesenvolvido avalia com assombro o caminho imenso que seu país deve percorrer. Recruta o povo e lhe diz: “Cinjamos os lombos e trabalhemos”. O país, tenazmente dominado por uma espécie de loucura criadora, lança-se num esforço gigantesco e desproporcionado. O programa consiste não somente em sair do atraso, mas em alcançar as outras nações com os meios disponíveis. Prevalece a crença de que os povos europeus atingiram um alto grau de desenvolvimento em consequência de seus esforços. Provemos então ao mundo e a nós mesmos que somos capazes de iguais realizações. Esse modo de colocar o problema da evolução dos países subdesenvolvidos não nos parece justo nem razoável. (FANON, F. Os condenados da Terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1968.)
A partir das ideias do texto, compreende-se que as desigualdades internacionais verificadas no mundo contemporâneo