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Em seu livro, Microfísica do Poder, Foucault salienta que “o poder funciona e se exerce em rede. Nas suas malhas, os indivíduos não só circulam, mas estão sempre em posição de exercer este poder e de sofrer sua ação; nunca são o alvo inerte ou consentido do poder, são sempre centros de transmissão. Em outros termos, o poder não se aplica aos indivíduos, passa por eles”. FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal,1992, p.183.
Partindo do pensamento de Foucault e do conteúdo desse trecho, podemos dizer que esse filósofo concebe o poder como
Leia o texto abaixo.
“Ao invés de indicar algo que seja comum a tudo o que chamamos linguagem, digo que não há uma coisa sequer que seja comum a estas manifestações, motivo pelo qual empregamos a mesma palavra para todas, - mas são aparentadas entre si, de muitas maneiras diferentes. Por causa deste parentesco, ou destes parentescos, chamamos a todas de 'linguagens'”.
Wittgenstein, Investigações Filosóficas.
O texto acima reflete o amadurecimento das ideias de Wittgenstein que, nessa fase,
Leia o fragmento abaixo.
“[…] as condições da possibilidade da experiência em geral são, ao mesmo tempo, condições da possibilidade dos objetos da experiência e têm, por isso, validade objetiva num juízo sintético, a priori”.
Kant, Crítica da Razão Pura.
Essa afirmação implica em uma grande reviravolta na teoria do conhecimento moderno, impulsionada pelo modo como Kant defendeu
“O verdadeiro é o vir-a-ser de si mesmo, o círculo que pressupõe seu fim como sua meta, que o tem como princípio, e que só é efetivo mediante sua atualização e seu fim”. Hegel, A Fenomenologia do Espírito.
Sabendo que o pensamento hegeliano está no topo do idealismo alemão, e apoiado no fragmento acima, podemos afirmar que Hegel compreende a verdade como
“Não ignoro que muitos tiveram e têm a convicção de que as coisas do mundo sejam governadas pela fortuna e por Deus, sem que os homens possam corrigi-las com sua sensatez, ou melhor, não disponham de nenhum remédio; e por isso poderiam julgar que não vale a pena suar tanto sobre as coisas, deixando-se conduzir pela sorte (…). Entretanto, para que nosso livre-arbítrio não se anule, penso que se pode afirmar que a fortuna decide sobre metade de nossas ações, mas deixa a nosso governo a outra metade, ou quase”. Maquiavel, O Príncipe.
De acordo com as ideias de Maquiavel, a passagem apresentada se refere