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O soneto “Cárcere das Almas” exemplifica a temática simbolista da obra de Cruz e Souza, que só não se caracteriza pelo(a):
Leia o texto a seguir: Cárcere das almas Cruz e Souza
Ah! toda a alma num cárcere anda presa, Soluçando nas trevas, entre as grades Do calabouço olhando imensidades, Mares, estrelas, tardes, natureza.
Tudo se veste de uma igual nobreza Olhando a alma entre grilhões as liberdades Sonha e, sonhando, as imortalidades Rasga no etéreo o Espaço funéreo!
Ó almas presas, mudas e fechadas Nas prisões colossais e abandonadas, Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nesses silêncios solitários, graves, que chaveiro do Céu possui as chaves para abrir-vos as portas do Mistério?!
No soneto “Cárcere das Almas” percebemos com nitidez a dicotomia existencial do poeta angustiado, ser humano conflitado entre:
O diálogo entre duas ou mais obras de arte chamamos de intertextualidade. Ela pode ser observada em qualquer manifestação cultural, inclusive na literatura. Muitos poetas “reinventaram” a “Canção do exílio”, partindo desse poema de Gonçalves Dias criaram intertextos do poema.
Canção do exílio Gonçalves Dias
Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá; As aves que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. (...)
Canção do exílio Murilo Mendes
Minha terra tem macieiras da Califórnia onde cantam gaturamos de Veneza. Os poetas da minha terra são pretos que vivem em torres de ametista, (...) Nossas flores são mais bonitas nossas frutas mais gostosas mas custam cem mil rés a dúzia Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade e ouvir um sabiá com certidão de idade!
Outra Canção do exílio Eduardo Alves da Costa
Minha terra tem Palmeiras Corinthians e outros times De copas exuberantes Que ocultam muitos crimes. As aves que aqui revoam São corvos do nunca mais, A povoar nossa noite com duros olhos de açoite
que os anos esquecem jamais.
Em cismar sozinho, ao relento, sob o céu poluído, sem estrelas, Nenhum prazer tenho eu cá... .....................................
Murilo Mendes e Eduardo Alves da Costa estabelecem intertextualidade em relação a Gonçalves Dias por:
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Considerando a regência do verbo “varrer” e do adjetivo “cheia”, no contexto, é possível estabelecer relações entre elas e o conteúdo da canção. Identifique quais dos itens seguintes correspondem às relações corretas:
I - Agente da ação de “varrer”, o vento age diretamente (sem preposição) sobre as coisas e seres que fazem parte da vida do eu lírico. II - “Varrer” é verbo transitivo direto o que pressupõe uma ação direta do eu lírico sobre as coisas e seres que fazem parte da vida do eu lírico. III - A regência do adjetivo “cheia” sugere uma atitude passiva do eu lírico, que fica imóvel diante da ação do tempo. IV - A regência do adjetivo cheia (de) sugere o que fica acumulado, para o eu lírico, da experiência vivida, apesar (e em razão) da ação devastadora do tempo. Quais afirmativas estão corretas?
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A crônica é um gênero textual que oscila entre literatura e jornalismo. A crônica de Moacyr Scliar acaba por revelar:

I - insólida, por causa de seu final surpreendente.

II - crítica, porque denuncia as diferenças sociais.

III - irônica, porque demonstra que o conhecimento escolar nem sempre é suficiente para que se tenha uma visão abrangente da realidade.

Qual(is) afirmativa(s) está(ão) correta(as)?