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“Após 1930 muitos historiadores compartilharam a ‘crise do sistema colonial’ como realidade incontestável e chave mestra para a análise do período. O nacionalismo remeteu-se a essa crise refletindo-se na oposição política colônia x metrópole: instâncias econômicas determinando quase mecanicamente as outras esferas do social e do político.”
(RIBEIRO, Gladys Sabina. A liberdade em construção. Rio de Janeiro: Relume Dumará/FAPERJ,2002. p.28).
Partindo da crítica que a historiadora Gladys Ribeiro faz ao uso da noção de “crise do sistema colonial” como “chave mestra para a análise” do processo de emancipação do Brasil em relação a Portugal, marque (V) para as afirmativas VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS:
( ) Nos escritos dos naturais do Brasil, ainda no ano 1821, a emancipação do Brasil em relação a Portugal era entendida como respeito às especificidades brasileiras por meio da ruptura do império português.
( ) O Brasil, no início da década de 1820, não era uma pátria única. Ao contrário, era marcado por regionalismos.
( ) Até o “grito do Ipiranga”, em 1822, a separação entre Brasil e Portugal era vista pelos contemporâneos como coisa de anarquistas ou republicanos.
( ) A proclamação da separação total entre Brasil e Portugal se deu no “calor da hora”, como ato de resistência às medidas estabelecidas pelas cortes lisboetas, que ameaçavam reconduzir o Brasil à categoria de colônia.
( ) No final do ano de 1821, o futuro do Brasil já era claro aos contemporâneos. Era evidente para eles que a escolha política pela separação em relação a Portugal era irreversível, tanto que já não se falava mais sobre as possibilidades de reintegração entre as partes europeia e americana que antes compuseram o Reino Unido de Brasil, Portugal e Algarves.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA, de cima para baixo.
“A principal característica política da independência brasileira foi a negociação entre a elite nacional, a coroa portuguesa e a Inglaterra, tendo como figura mediadora o príncipe D. Pedro”
(CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho.1. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,2001. p.26).
Leia as afirmativas com relação ao processo de emancipação política do Brasil.
I) As tentativas das Cortes lusitanas em recolonizar o Brasil uniram os luso-americanos em torno da ideia de perpetuar os laços políticos que uniam, entre si, os lados europeu e americano do Império Português.
II) A escolha da monarquia em vez da república, como alternativa política para o Brasil independente, derivou da convicção da elite brasileira de que só um monarca poderia manter a ordem social e a união territorial.
III) Desde o retorno do Rei D. João VI para Portugal, em 1821, a elite brasileira percebeu a necessidade de uma solução política que implicasse a separação entre Brasil e Portugal.
IV) O papel dos escravos e livres pobres foi decisivo para a transição do Brasil de colônia para emancipado politicamente.
V) A independência do Brasil trouxe grandes limitações dos direitos civis, uma vez que manteve a escravidão.
Assinale a alternativa que apresenta somente as afirmativas CORRETAS.