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O primeiro que, ao cercar um pedaço de terra, teve a ideia de dizer “Isto é meu”, e encontrou pessoas tão ingênuas que acreditaram nele, foi o verdadeiro fundador da sociedade civil. Quantos crimes, guerras, assassinatos, misérias e horrores teria poupado ao gênero humano aquele que, arrancando o cercado, tivesse gritado para seus semelhantes: “Cuidado ao escutar esse impostor; vocês se perderão se esquecerem que os frutos são de todos e a terra não é de ninguém”. ROUSSEAU, J. J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Paris.1755. Adaptado.
A respeito do conceito de desigualdade em Rousseau e com base no texto, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa. ( ) A propriedade é efeito dos cercamentos arbitrários e da credulidade humana. ( ) A origem da desigualdade civil é consequência da evolução social do homem. ( ) A propriedade da terra resulta da divisão social do trabalho.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,
O filósofo norte-americano John Rawls (1921-2002), ao refletir sobre o desafio de equilibrar liberdade e igualdade nas sociedades democráticas contemporâneas, formulou dois princípios: 1. Toda pessoa tem igual direito à máxima liberdade, compatível com uma liberdade semelhante para os outros.2. As desigualdades de riqueza e poder são justas apenas se associadas à disponibilidade de posições e cargos para todos em igualdade de oportunidades, e se produzirem benefícios compensatórios para os membros menos favorecidos da sociedade.
A partir do texto, analise as afirmativas que descrevem ações para equilibrar liberdade e igualdade. I. Promover escola e saúde para todos é um meio de garantir a igualdade de acesso e de oportunidades. II. Implementar políticas de distribuição de renda e programas de cotas permite reparar desigualdades e promover a equidade. III. Atribuir ao Estado a defesa da livre iniciativa e da liberdade de mercado possibilita a correção natural das injustiças pelo mecanismo da oferta e procura.
Está correto o que se afirma em
O filósofo Thomas Kuhn afirma que uma teoria pode se tornar um modelo de conhecimento ou um paradigma científico. Para ele, o paradigma se torna o campo no qual uma ciência trabalha normalmente, sem crises. Em tempos normais, um cientista, diante de um fato ou de um fenômeno ainda não estudado, explica-o usando o modelo ou o paradigma científico existente. Em contraposição à ciência normal, ocorre a revolução científica. Uma revolução científica acontece quando o cientista descobre que o paradigma disponível não consegue explicar um fenômeno ou um fato novo, sendo necessário produzir um outro paradigma. CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática,2011. Adaptado.
Com base no texto, assinale a afirmativa que descreve corretamente o desenvolvimento da ciência.

Segundo Norberto Bobbio, entre os ideais que definem a democracia e a “matéria bruta”, ou seja, entre a teoria e a prática, entre o que foi prometido e o que foi realizado, há uma longa distância. Para ele, o aprofundamento da democracia no Brasil deve orientar-se pela superação dos descompassos entre os ideais e a realidade. Bobbio nos dá algumas pistas para essa tarefa ao identificar certos objetivos que, na prática, as democracias não foram capazes de alcançar. Destacam-se, dentre elas, a importância de se estender a democracia política para a democracia social; a necessidade de combater o que denomina poder invisível, ou seja, de se realizar o princípio da publicidade, e, por fim, de se promover a educação para a cidadania.

(Denise Vitale. Revista Cult. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/ home/cidadania-e-democracia-no-brasil/. Adaptado)


Segundo o texto, cabe afirmar que a democracia brasileira

Depois da Semana de Arte Moderna de 1922, surge em São Paulo o movimento antropofágico, com a publicação do “Manifesto da Poesia Pau-Brasil”, em 1924, criado pelo escritor Oswald de Andrade. Os artistas “antropofágicos” ofereciam uma via para a arte nacional avessa à imitação do padrão artístico europeu, o qual tomava conta da cultura letrada do período. O movimento antropofágico propunha que a relação dos artistas e pensadores com a cultura europeia poderia ser revista por meio de um processo de “devoração”, “digestão” e “deglutição” das influências estrangeiras. Em outras palavras, os antropofágicos acreditavam que as tendências estrangeiras eram benéficas ao desenvolvimento da cultura brasileira, desde que fossem criativamente reestruturadas de acordo com questões e demandas presentes na nossa cultura.


Considerando os movimentos que refletiram sobre a produção artística brasileira a partir do início do século XX, é correto afirmar que