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“Assim como nossa psyche, que é ar, nos mantém juntos e nos governa - escreve -, assim o pneuma ou o ar abarca o cosmos inteiro.”
(JAEGER, W. La teología de los primeros filósofos griegos. Fondo de Cultura Económica: México - Buenos Aires,1952. p.83. Tradução adaptada).
O fragmento pré-socrático acima citado é atribuído a um dos filósofos abaixo. Assinale a alternativa que corresponde ao nome do filósofo que teria dito a frase.
(JAEGER, W. La teología de los primeros filósofos griegos. Fondo de Cultura Económica: México - Buenos Aires,1952. p.83. Tradução adaptada).
O fragmento pré-socrático acima citado é atribuído a um dos filósofos abaixo. Assinale a alternativa que corresponde ao nome do filósofo que teria dito a frase.
“Contextualizando-se este momento histórico, no qual a cultura helênica é povoada por um mito já decantado, a pergunta que se coloca é da seguinte ordem: como se passou ou se processou o alvorecer daquilo que se conhece por filosofia? Ou, em outros termos, seria o pensamento filosófico como um Adão sem pai e mãe terrenos (...) ou, contrariamente, um tubérculo suculento extraído do seio do mito?“
(SIQUEIRA BATISTA, Rodrigo. Mito, filosofia e medicina na Grécia antiga. Relações entre a poesia épica, a filosofia pré-socrática e a medicina de Hipócrates. Dissertação (mestrado) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Filosofia. p.55).
Sobre a expressão “mito já decantado” no contexto do trecho citado, assinale a alternativa incorreta.
(SIQUEIRA BATISTA, Rodrigo. Mito, filosofia e medicina na Grécia antiga. Relações entre a poesia épica, a filosofia pré-socrática e a medicina de Hipócrates. Dissertação (mestrado) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Filosofia. p.55).
Sobre a expressão “mito já decantado” no contexto do trecho citado, assinale a alternativa incorreta.
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Ecoando elementos críticos de outro grande helenista, F. M. Cornford (1874-1943), autor de Principium Sapientiae: As Origens do Pensamento Filosófico Grego (1952), às teses de Burnet, Vernant explora algumas diferenças entre as construções míticas e as especulações dos fisiólogos, contudo, tomando o cuidado de não assumir qualquer tipo de descontinuidade histórica na exposição das diferenças. A estratégia usada para contrapor a tese do “milagre grego”, portanto, pode ser expressa nas afirmativas abaixo. Analise as afirmativas abaixo, que apresentam de forma correta a estratégia e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) Análise e/ou averiguação dos poemas homéricos e hesiódicos com vistas ao estabelecimento de pontos de contato ou interseções destes com a filosofia nascente.
( ) Como não há pontos de contato possíveis entre a racionalidade mítica e a filosófico-científica, o esforço deve ser no sentido de encontrar o momento do “relâmpago no céu azul”, isto é, o momento originário da racionalidade filosófica por meio da investigação histórica das produções dos homens gregos.
( ) Como segunda etapa, deve-se confrontar as duas atitudes - a mítica e a filosófica - diante do real com aquela cujo método é, reconhecidamente, de base empírica, a exemplo da medicina, visto que a mudança de perspectiva do conteúdo para o método pode revelar os pontos de contato do processo intelectual entre as duas atitudes.
( ) A mudança de foco do objeto para o método, como etapa estratégica posterior, pode evidenciar a ruptura entre a racionalidade mítica e a filosófica, portanto, a análise dos poemas homéricos e hesiódicos, apenas para recorde de importância histórica das principais autoridades poéticas no mundo antigo, e dos produtos da genialidade científica dos primeiros filósofos podem, pela comparação, tornar evidentes as diferenças e a ausência de qualquer vínculo causal histórico/cultural entre as duas atitudes.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
( ) Análise e/ou averiguação dos poemas homéricos e hesiódicos com vistas ao estabelecimento de pontos de contato ou interseções destes com a filosofia nascente.
( ) Como não há pontos de contato possíveis entre a racionalidade mítica e a filosófico-científica, o esforço deve ser no sentido de encontrar o momento do “relâmpago no céu azul”, isto é, o momento originário da racionalidade filosófica por meio da investigação histórica das produções dos homens gregos.
( ) Como segunda etapa, deve-se confrontar as duas atitudes - a mítica e a filosófica - diante do real com aquela cujo método é, reconhecidamente, de base empírica, a exemplo da medicina, visto que a mudança de perspectiva do conteúdo para o método pode revelar os pontos de contato do processo intelectual entre as duas atitudes.
( ) A mudança de foco do objeto para o método, como etapa estratégica posterior, pode evidenciar a ruptura entre a racionalidade mítica e a filosófica, portanto, a análise dos poemas homéricos e hesiódicos, apenas para recorde de importância histórica das principais autoridades poéticas no mundo antigo, e dos produtos da genialidade científica dos primeiros filósofos podem, pela comparação, tornar evidentes as diferenças e a ausência de qualquer vínculo causal histórico/cultural entre as duas atitudes.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
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O contexto do primeiro fragmento é uma crítica que Vernant faz à tese do “milagre grego” na versão de J. Burnet (1863-1928) em sua obra O Despertar da Filosofia Grega (1892). Sobre esta tese de Burnet, assinale a alternativa correta.
Os teóricos defensores do pós-modernismo alegam que os teóricos clássicos inspiraram-se no conceito de que a história sempre nos levará ao progresso, ideia que para eles, está em colapso. Para os pensadores pós-modernistas não existem mais metanarrativas, concepções gerais da história ou da sociedade. A esse respeito, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, fazendo arelação entre elas:
COLUNA I
1. Michel Foucault 4. Ulrich Beck 2. Jean Baudrillard 5. Manuel Castells 3. Jürgen Habermas 6. Anthony Giddens
COLUNA II
( ) Sua perspectiva teórica sobre as mudanças do mundo, que considera estar em descontrole, é cheia de riscos e incertezas. Ainda assim, deve ser identificada a noção de confiança, tanto em relação às instituições, quanto aos indivíduos. Para ele viver em uma era de informação, significa um aumento da reflexividade social e suas implicações para o nosso modo de viver, sempre em reflexão.
( ) Para esse autor a mídia eletrônica destrói a nossa relação com o passado, criando um mundo caótico, vazio. A difusão da comunicação eletrônica e a mídia de massa inverteram o teorema marxista de que as forças econômicas moldam a sociedade. A vida social é influenciada, sobretudo, por sinais e imagens.
( ) Não se considerava um pós-modernista, e com o intuito de mostrar o outro lado das ideias iluministas acerca da liberdade individual, teorizou sobre vigilância e disciplina, apresentando ideias importantes a respeito da ligação existente entre o poder, a ideologia e o discurso em relação aos sistemas organizacionais modernos, que desempenham um papel cada vez maior no controle e monitoramento da população social.
( ) Para ele a sociedade da informação é marcada pelo avanço das redes e de uma economia em rede. Essa nova economia, que também é capitalista, depende das ligações que as comunicações globais possibilitam. Para ele a expansão do capitalismo deixou de se basear primeiramente na classe trabalhadora ou na manufatura de bens materiais. Em vez disso, as telecomunicações e os computadores formam a base de produção.
( ) Quando analisa o capitalismo, esse teórico afirma que precisamos restabelecer nosso controle sobre os processos econômicos que chegam a nos controlar mais do que nós mesmos os controlamos. A ampliação desse controle depende do renascimento do que ele chama de ´esfera pública´, o que é essencialmente a estrutura da democracia, e pode ser renovada por meio da reforma de procedimentos democráticos e do envolvimento mais consistente dos organismos comunitários e dos grupos locais.
( ) Para esse autor, que também não se considera um pós-modernista, por entender que estamos nos deslocando para uma “segunda modernidade”, uma vez que as instituições modernas se tornando globais e a vida cotidiana se libertando da influência da tradição e do costume. Para ele, a velha sociedade industrial está desaparecendo e sendo substituída por uma “sociedade de risco”.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
COLUNA I
1. Michel Foucault 4. Ulrich Beck 2. Jean Baudrillard 5. Manuel Castells 3. Jürgen Habermas 6. Anthony Giddens
COLUNA II
( ) Sua perspectiva teórica sobre as mudanças do mundo, que considera estar em descontrole, é cheia de riscos e incertezas. Ainda assim, deve ser identificada a noção de confiança, tanto em relação às instituições, quanto aos indivíduos. Para ele viver em uma era de informação, significa um aumento da reflexividade social e suas implicações para o nosso modo de viver, sempre em reflexão.
( ) Para esse autor a mídia eletrônica destrói a nossa relação com o passado, criando um mundo caótico, vazio. A difusão da comunicação eletrônica e a mídia de massa inverteram o teorema marxista de que as forças econômicas moldam a sociedade. A vida social é influenciada, sobretudo, por sinais e imagens.
( ) Não se considerava um pós-modernista, e com o intuito de mostrar o outro lado das ideias iluministas acerca da liberdade individual, teorizou sobre vigilância e disciplina, apresentando ideias importantes a respeito da ligação existente entre o poder, a ideologia e o discurso em relação aos sistemas organizacionais modernos, que desempenham um papel cada vez maior no controle e monitoramento da população social.
( ) Para ele a sociedade da informação é marcada pelo avanço das redes e de uma economia em rede. Essa nova economia, que também é capitalista, depende das ligações que as comunicações globais possibilitam. Para ele a expansão do capitalismo deixou de se basear primeiramente na classe trabalhadora ou na manufatura de bens materiais. Em vez disso, as telecomunicações e os computadores formam a base de produção.
( ) Quando analisa o capitalismo, esse teórico afirma que precisamos restabelecer nosso controle sobre os processos econômicos que chegam a nos controlar mais do que nós mesmos os controlamos. A ampliação desse controle depende do renascimento do que ele chama de ´esfera pública´, o que é essencialmente a estrutura da democracia, e pode ser renovada por meio da reforma de procedimentos democráticos e do envolvimento mais consistente dos organismos comunitários e dos grupos locais.
( ) Para esse autor, que também não se considera um pós-modernista, por entender que estamos nos deslocando para uma “segunda modernidade”, uma vez que as instituições modernas se tornando globais e a vida cotidiana se libertando da influência da tradição e do costume. Para ele, a velha sociedade industrial está desaparecendo e sendo substituída por uma “sociedade de risco”.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.