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Considere as seguintes comparações entre Vidas secas e Iracema, em seguida marque a opção correta. I. Vidas Secas e Iracema são textos que apresentam o foco narrativo em terceira pessoa e o narrador é onisciente. II. A necessidade de migrar é tema que Vidas Secas trata abertamente. O mesmo tema, entretanto, já era sugerido no capítulo final de Iracema quando, referindo-se à condição de migrante do personagem Moacir, “o primeiro cearense”, o narrador pergunta: “Havia aí a predestinação de uma raça? ” III. As duas narrativas elaboram suas tramas ficcionais a partir de indivíduos reais, cuja existência histórica, e não meramente ficcional, é documentada: é o caso de Martim e Moacir, em Iracema, e de Fabiano e Sinhá Vitória, em Vidas Secas. IV. Em ambos os livros, a parte final remete o leitor ao início da narrativa: em Vidas Secas, essa recondução marca o retorno de um fenômeno cíclico; em Iracema, a remissão ao início confirma que a história fora contada em retrospectiva, reportando-se a uma época anterior à da abertura da narrativa.
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A produção literária de Graciliano Ramos é bastante rica no tocante às reflexões e questões pertinentes ao ser humano e à sociedade de modo geral. Aspectos da obra desse escritor foram estudados sob prismas diversos, dentre eles, observa-se que alguns se referem à análise dos elementos estruturais das narrativas. No tocante à obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, analise as assertivas abaixo e, em seguida, marque a opção correta. I. O romance focaliza uma família de retirantes, que vive numa espécie de mudez introspectiva, em excelentes condições físicas e num favorável estado de condição humana. II. O relato dos fatos e a análise psicológica das personagens articulam-se com grande coesão ao longo da obra, colocando o narrador como decifrador dos comportamentos animalescos das personagens. III. O ambiente seco e retorcido da caatinga é como um personagem presente em todos os momentos, agindo de forma contínua sobre os seres vivos. IV. A narrativa faz-se em capítulos curtos, quase totalmente independentes, sem ligação cronológica, e o narrador é incisivo, direto, coerente com a realidade que fixou. V. O narrador preocupa-se com a tragédia natural (a seca), porém a descrição do espaço não é minuciosa; pelo contrário, revela o espírito de síntese do autor.
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Assinale a opção correta sobre os autores da Literatura Brasileira e os aspectos de sua obra

Atente para o que se afirma a seguir sobre o índio no imaginário literário do Brasil, e escreva V para o que for verdadeiro e F para o que for falso.


( ) O indianismo Barroco está presente na carta de Pero Vaz de Caminha, que define os índios como inocentes, curiosos e, até certo ponto, hospitaleiro, por receber os portugueses de modo acolhedor.

( ) O poeta árcade Basílio da Gama, no poema épico “O Uraguai”, compõe a história da resistência dos índios ao ataque português aos Sete Povos das Missões.

( ) No Brasil, os escritores indianistas dos romances românticos têm o interesse de retratar a cultura europeia, buscando resgatar a imagem do índio brasileiro como símbolo de um povo livre e soberano, de uma terra exuberante e incomparável.

( ) A imagem idealizada de pátria e de povo é questionada pelos modernistas, que promovem uma “releitura” dos textos quinhentistas e românticos, para propor uma visão desmistificada do Brasil e dos índios. O exemplo mais célebre dessa nova visão é “Macunaíma”, de Oswald de Andrade, em que Macunaíma é o índio indolente. Preguiçoso, sem caráter, que abre caminho para a desconstrução e dos mitos românticos e exemplifica a visão antropofágica defendida pelos modernistas.


A sequência correta, de cima para baixo, é:

Embora não haja consenso em relação a uma etiqueta para as tendências literárias contemporâneas, mas, utilizando o termo “pós-modernismo, analise as asserções que se seguem.


I. Pós-modernismo é um nome geralmente dado às formas culturais de um período que aparecem desde os anos 60, abrangendo certas características como reflexão, ironia e um tipo de arte que mistura o popular e o erudito.

II. É visto ora como continuação dos aspectos mais radicais de modernismo, ora, ao contrário, como marcando uma ruptura com o modernismo como um modernismo não-histórico que anseia acabar.

III. Como alguns dos denominadores comuns que servem para definir o pós-modernismo, pode-se citar que os discursos pós-modernos instalam e subvertem convenções; que esses discursos não desafiam os limites fixos entre os gêneros, entre os tipos de arte, entre teoria e arte, entre arte erudita e cultura de massa.

IV. Uma das características marcantes do pós-modernismo é o pluralismo de estilos e, particularmente, o que caracteriza a poesia pós-modernista é o ludismo na criação da obra, presença marcante da intertextualidade, a intensificação da metalinguagem e o fragmentarismo textual; já o que caracteriza a prosa pós-modernista é o enaltecimento do intimismo e da “literatura-verdade” presente na prosa política (romance-reportagem e o realismo fantástico), que rejeita as prosas regionalista, urbana e autobiográfica.


É correto apenas o que se afirma em