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O sujeito com personalidade narcísica tem uma excelente opinião sobre si próprio, necessidade de admiração constante, intolerância a críticas, indiferença em relação aos outros e tendência a explorá-los. O sujeito narcísico é tão satisfeito consigo mesmo que nunca busca, por espontânea vontade, ajuda psicológica. Esse tipo de personalidade é uma das melhores indicações para a terapia cognitiva, depois das histriônicas, com a condição de que os comportamentos de exploração e as condutas aditivas não sejam preponderantes
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A personalidade dependente, ou limítrofe, caracteriza-se pelo excessivo grau de dependência nos outros e pela constante busca de apoio emocional. O sujeito com personalidade desse tipo permite que tomem decisões importantes a respeito de sua vida e resigna-se com os maus tratos.
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Há na personalidade paranóide uma tendência à desconfiança, com insistentes suspeitas injustificadas relativas à fidelidade do parceiro conjugal, por exemplo. O sujeito que apresenta esse tipo de personalidade é hostil - dificilmente reconhece seus defeitos - e rancoroso, podendo romper definitivamente uma relação se julgar que foi insultado. Nesses casos, a intervenção terapêutica se aproxima da realizada para a depressão, com a reinterpretação dos eventos negativos, afirmação de si e treinamento ao convívio social.
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A personalidade borderline apresenta um padrão de relacionamento flutuante e confuso, variando rapidamente entre a idealização e o total desprezo, com comportamento impulsivo autodestrutivo, que pode levar ao suicídio. A psicoterapia de inspiração psicanalítica estabelece para os sujeitos com esse transtorno um contrato inicial destinado a limitar os comportamentos suicidas e aditivos, privilegiando o suporte psicológico e o aconselhamento em detrimento da interpretação da transferência.
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A personalidade depressiva manifesta-se por pessimismo, seriedade excessiva - sendo o sujeito incapaz de demostrar alegria ou relaxamento -, passividade, indecisão e ceticismo. O sujeito é, normalmente, muito crítico e queixoso, desinvestido dos laços sociais e apresenta estados depressivos severos recidivantes. O trabalho terapêutico, nesse caso, deve-se basear nas crenças disfuncionais quando a autoestima parece ligada a uma devoção excessiva que leva o sujeito a negligenciar o prazer.