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Por ora, a pacificação promovida pelo governo, elogiada e reconhecida pela população, circunscrevem-se à áreas relativamente pequenas, contíguas à bairros nobres e de classe média do Rio de Janeiro — a cidade turística da zona sul. Muitos dos marginais atingidos deslocam-se para regiões mais afastadas, entre as quais os grandes complexos de favelas, como o do Alemão, as principais cidadelas do narcotráfico.
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Não há dúvida de que o caminho é perseverar, ampliar a presença da polícia nas ruas, avançar com as UPPs e ir ao encalso dos responsáveis pelos ataques; e não apenas da arraia miúda. São imensas, no entanto as dificuldades em superar, desde a carência de efetivos e recursos policiais à extensão e a profundidade que o problema adquiriu.
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A perda de pontos de venda de drogas, a política de enfrentamento implantada pelo governo e o deslocamento de líderes do tráfico para o presídio federal de Catanduvas – PR, onde encontram mais dificuldades para comandar suas operações, seriam as causas da revolta e dos atos terroristas — semelhantes aos que tiveram lugar em São Paulo, em 2006.
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Recentemente, uma onda de arrastões, assaltos e automóveis incendiados sacudiu o Rio de Janeiro. O vandalismo foi, ao que tudo indica, orquestrado por marginais com o intuito de assustar a população e intimidar as autoridades. De um modo geral, as explicações convergem para o que seria uma reação de quadrilhas e facções unidas contra a ofensiva do Estado.
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A mais recente investida do estado do Rio de Janeiro contra o narcotráfico foi à instalação de unidades de polícia pacificadora, as UPPs, em áreas que eram dominadas por narcotraficantes. O projeto de reocupar territórios tomados pelo crime basea-se em policiamento permanente, oferta de serviços e ações de promoção da cidadania. As favelas das UPPs já inauguraram um novo capítulo na historia dos conflitos entre as forças de segurança e o banditismo na cidade.