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Considerando o longo período histórico que se estende do processo de humanização e de formação das sociedades ágrafas até a Antiguidade Oriental, julgue o item seguinte.
A crença na imortalidade da alma foi elemento definidor da religião egípcia, o que explica, em larga medida, a forma como seus mortos eram sepultados.
Sobre as diferenças entre as percepções de tempo do homem contemporâneo em relação ao homem das sociedades de tipo antigo (Antiguidade e Idade Média), é correto afirmar, EXCETO:
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Para os antigos egípcios, a alma, após a morte, precisaria de um corpo para habitar. Daí a necessidade da mumificação. Nesse processo, o coração permanecia no corpo, uma vez que era um órgão de excelência. O cérebro, por outro lado, era tratado com indiferença. Sua remoção era feita através da inserção de um instrumento em forma de gancho através do nariz. O instrumento macerava o material do cérebro que era rapidamente liquefeito, drenado para fora do crânio e depois descartado.
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Os povos da Mesopotâmia Antiga eram politeístas, ou seja, acreditavam na existência de vários deuses. Na concepção desses povos, os deuses poderiam praticar coisas boas ou ruins com os seres humanos. Os deuses da religião mesopotâmica representavam os elementos da natureza (água, ar, Sol, terra etc.). Diversas cidades possuíam seus próprios deuses. Marduque, por exemplo, era o deus protetor da cidade da Babilônia, na época do reinado de Hamurabi. Em função do domínio desta cidade sobre a Mesopotâmia, Marduque também passou a ser o mais importante em toda região. Uma deusa que ganhou muita importância na Mesopotâmia foi Ishtar.
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Os Amoritas e os Babilônicos (1900 a. C. – 1600 a. C.) são povos distintos que construíram suas cidades nas margens do rio Eufrates. Foram responsáveis por um dos primeiros códigos de leis que temos conhecimento. Baseando-se nas Leis de Talião (“olho por olho, dente por dente”), o imperador de legislador Hamurabi desenvolveu um conjunto de leis para poder organizar e controlar a sociedade. De acordo com o Código de Hamurabi, todo criminoso deveria ser punido de uma forma proporcional ao delito cometido.