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[...] nenhuma atividade que vise à transferência da informação, nos arquivos, deve ser iniciada sem que se pense antes num exato quadro de arranjo.

Bellotto, H.L. Arquivos permanentes. Tratamento documental. Rio de Janeiro, FGV, 2004. p.140.

Nesse sentido, o quadro de arranjo inicia-se sempre a partir do

A descrição arquivística denominada multinível implica grande trabalho com o acervo por parte dos arquivistas, levando o usuário a ter acesso aos vários campos e subcampos da informação pesquisada.

Assim, cada nível do arranjo corresponde a um nível de descrição da seguinte forma:

A partir do seguinte diagrama de organização de documentos:

Classe
Subclasse
Unidade de arquivamento
Item documental

um arquivista consegue identificar que a unidade de arquivamento representa o documento considerado para fins de

O arranjo deve ser baseado na forma administrativa da instituição. Para muitos pesquisadores, contudo, sem a formação em Arquivologia, seria mais conveniente que o arranjo fosse cronológico, temático ou geográfico.

Esse arranjo, no entanto, faria desaparecer a percepção da razão de ser do documento, porque
Para a realização do processo de arranjo, se não for conservada a classificação que o documento já possuía na primeira idade, o arquivista deve analisar o material em termos de proveniência, história da entidade, origens funcionais, tipo de material e conteúdo.

Dos cinco requisitos apresentados, os três primeiros referem-se a