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A lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, também conhecida como a lei de LIBRAS, estabelece em seu artigo 4º, parágrafo único, que a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – não pode substituir a forma escrita da língua portuguesa. No entanto, alguns pesquisadores da área têm promovido iniciativas para registrar, por escrito, os sinais utilizados no espaço. Esse esforço de escrita da língua de sinais é conhecido como:
Por meio da modalidade gestual-visual-espacial em que a LIBRAS é produzida e compreendida pelos surdos, frequentemente, as pessoas podem erroneamente pensar que todos os sinais são uma representação "visual" do referente que representam no ar. O nome dado a essas formas linguísticas que tentam imitar as características visuais do referente real é:
A morfologia nas línguas de sinais inclui recursos gramaticais para examinar várias facetas linguísticas. A ideia de aspecto verbal, por exemplo, aborda dados simultâneos, o que contrasta com a tendência predominante de linearidade nas línguas orais. Para isso, é fundamental empregar distinções nas características dinâmicas. Tais distinções estão no:
A mudança de classe gramatical em língua portuguesa, em que nomes derivam de um verbo, acontece pela adição de um sufixo. Por exemplo: programar – programador – ou pela mudança de acento – fábrica – fabrica. De acordo com Quadros e Karnopp 2004, em Língua Brasileira de Sinais essa derivação pode ocorrer com a mudança de:
As línguas de sinais têm como principal diferença em relação às línguas orais, a modalidade produtiva. Isto é, as línguas de sinais são gestuais-visuais e as línguas orais são orais-auditivas. A Língua Brasileira de Sinais é uma língua gestual-visual e a ordem mais básica dos sinais em uma frase é: