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É função dos professores ajudar os alunos a relacionarem significativamente as normas a determinadas atitudes que se pretende que desenvolvam em situações concretas (no trabalho em grupo, nos espaços comuns da escola etc.). Com relação à intervenção na construção das atitudes dos alunos, conforme Coll (1999), os professores podem
A autonomia profissional dos docentes desenvolve-se, de forma consciente e explícita, no contexto das relações, de proximidade e distância, com a sociedade variada e complexa. Com relação à autonomia profissional, Contreras (2002) apresenta três modelos de professores, sendo que o modelo de profissional intelectual crítico, em seu compromisso com a comunidade,
No cap.3, ao apresentar os valores da profissionalização e a profissionalidade docente, Contreras (2002) faz referência ao compromisso do professor para com a comunidade. A esse respeito, ele enfatiza que “A educação não é um problema da vida privada dos professores, mas uma ocupação socialmente encomendada e responsabilizada publicamente. Isso obriga a que as práticas profissionais não se constituam como isoladas, e sim como compartilhadas”. Dessa forma, para Contreras, a dimensão ética pode alcançar sua dimensão adequada somente
De acordo com o artigo de Onrubia (in Coll,1999), “o ensino como ajuda ajustada sempre pretende, a partir da realização, compartilhada ou apoiada, de tarefas, incrementar a capacidade de compreensão e atuação autônoma do aluno.” A premissa subjacente a tal enfoque “é que aquilo que o aluno realizar com ajuda, em determinado momento, poderá realizar de maneira independente mais tarde, e que o fato de participar da tarefa conjuntamente com um colega mais competente ou experiente
As sociedades urbano-industriais contemporâneas trazem, “embutido”, o conhecimento sistematizado. Desse modo, a educação escolar, socialmente incumbida de transmiti-lo às novas gerações, é imprescindível às práticas sociais em geral e às práticas produtivas, particularmente, havendo uma articulação da desigualdade social com o sucesso ou o fracasso escolar dos indivíduos, os quais entram na definição dos papéis que eles terão e dos lugares sociais que ocuparão, nessas sociedades. Como afirma Contreras (2002): “A educação não é um problema da vida privada dos professores, mas uma ocupação socialmente encomendada e responsabilizada publicamente.” Corresponde a compromisso ético e social que exige competência profissional. Terezinha Rios (2001) articula suas reflexões às desse autor e analisa que a competência do professor compreende as dimensões técnica, estética, política e ética, sendo esta última fundante da competência, pois as demais dimensões, embora apoiadas em fundamentos próprios, guiam-se por princípios éticos, quando, nas experiências docentes,