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Durante o século XIX, a escola era restrita às elites do país. No que diz respeito à Educação Física nesse período, a participação das mulheres era considerada imoral, negando a estas o direito às atividades físicas na escola. Contudo, segundo Soares (2012), havia correntes que defendiam a participação das mulheres na ginástica para que seus corpos fossem fortalecidos, pois assim elas:
Com o fim da II Guerra Mundial e, no Brasil, o fim da ditadura do Estado Novo, surgem algumas tendências da Educação Física que disputam a supremacia no interior da instituição escolar. Nesse período, conforme relatam Soares et al (1992), destaca-se o Método da Educação Física Desportiva Generalizada, divulgado no Brasil por Auguste Listelo, que caracterizava-se pelo predomínio da subordinação da Educação Física aos códigos/sentidos da instituição esportiva (princípios de rendimento atlético/desportivo, competição, comparação de rendimento e recordes, regulamentação rígida, sucesso no esporte como sinônimo de vitória, racionalização de meios e técnicas etc). Dessa forma, no referido período, o esporte determinava o conteúdo de ensino da Educação Física, estabelecendo também novas relações entre professor e aluno, que passam da relação professor-instrutor e aluno-recruta para a de:
O paradigma esportivo pautado no rendimento atlético e na aptidão física foi base da Educação Física na maior parte do século XX. Para Castellani Filho (2013), é somente a partir da década de 1980 que resistências contra-hegemônicas apresentaram para o esporte um novo paradigma de caráter:
Para Soares (2012), a Educação Física no Brasil, em suas primeiras tentativas para fazer parte do espaço escolar, surge como promotora de:
A história da Educação Física no Brasil é um conteúdo imprescindível para a construção de um processo de ensino e aprendizagem potente. Nesse sentido, Soares (2012) assinala que a Educação Física no Brasil se confunde, em muitos momentos de sua história, com as instituições: