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Fitoterapia

O uso das plantas para o tratamento de doenças, incluindo a ansiedade, é uma prática antiga – mais do que os chás que as avós adoram sugerir para curar qualquer coisa. E, com a evolução dos estudos sobre o tema, novos conceitos sobre essa terapia surgiram, como explica Patrícia Cândido, uma das desenvolvedoras da Fitoenergética, sistema natural de cura por meio da energia das plantas: “elas possuem um caráter energético capaz de repor a energia que perdemos em momentos de tensão, estresse e ansiedade, mantendo o nosso equilíbrio de forma geral”.

Patrícia considera que o benefício da fitoterapia abrange o tratamento de quatro tipos de ansiedade: física (excesso de energia física), emocional (acúmulo de emoções nocivas), espiritual (falta de integração entre o “eu” físico e o espiritual) e mental (concentração excessiva de ideias na mente).

Para combater esses tipos de ansiedade, como sugere a especialista, “as plantas mais indicadas no caso da ansiedade são a camomila, cavalinha, marcela, valeriana, boldo do Chile e arruda”. Lembrando que a infusão em água quente não é o único meio de consumo, Patrícia também sugere a absorção das propriedades por meio de banhos, incensos, compressas, essências e sprays.

REVISTA Segredos da Mente – Cérebro e Ansiedade – Ano 2, n.3,2017.


Dadas as afirmativas quanto aos aspectos linguísticos dos fragmentos textuais,

I. A locução adjetiva destacada das plantas exerce função sintática de adjunto adnominal.

II. No fragmento como explica Patrícia Cândido, uma das desenvolvedoras da Fitoenergética, sistema natural de cura por meio da energia das plantas estão presentes dois apostos explicativos.

III. O elemento articulador destacado que introduz uma oração subordinada adverbial consecutiva.

IV. O pronome destacado esses exerce importante recurso de coesão referencial catafórica.


verifica-se que está(ão) correta(s)

Todos nós que usamos profissionalmente a mídia de massa somos formadores da sociedade. Nós podemos vulgarizar a sociedade. Nós podemos brutalizá-la. Ou nós podemos ajudar a elevá-la a um nível melhor.


William Bernbach, publicitário.


Assinale a alternativa correta, considerando as ideias e a estrutura linguística do texto.

O arco e a flecha

Um homem contava vantagens da qualidade de seu arco:

– Olha meu arco. Ele é tão bom que nem preciso de flecha.

Outro vangloriava-se da qualidade de sua flecha.

– Olha minha flecha. Ela é tão boa que nem preciso de arco.

Nesse momento passava um mestre arqueiro que parou e disse aos dois contadores de prosa:

O que estão falando não tem sentido. Sem arco, como atirar a flecha? E sem flecha, como atingir o alvo?

Ele pediu então emprestado o arco e a flecha e começou a ensinar aos dois a arte do arco e da flecha.

Só então os dois faladores compreenderam pela primeira vez que um arco precisa de uma flecha e uma flecha precisa de um arco.

Disponível em: <contosemcantar.blogspot.com.br/2011/12/o-arcoflecha.html>. Acesso em: 23 set.2016.


O pronome pessoal “ele” presente na expressão Ele pediu (linha 9) e a sua forma elíptica na expressão começou a ensinar (linha 10) têm como referente

Senhas

Adriana Calcanhoto

Eu não gosto do bom gosto

Eu não gosto de bom senso

Eu não gosto dos bons modos

Não gosto

[...]

Eu gosto dos que têm fome

Dos que morrem de vontade

Dos que secam de desejo

Dos que ardem

[...]

Disponível em: <https://www.letras.mus.br/adriana-calcanhotto/66697/> . Acesso em: 26 jul.2016.


O fragmento da canção estrutura-se pelo recurso da repetição de uma mesma expressão no início dos versos. Esse recurso é chamado de

Agora Fabiano era vaqueiro, e ninguém o tiraria dali. Aparecera como bicho, entocara-se como um bicho, mas criara raízes, estava plantado. Olhou os quipás, os mandacarus e os xique-xiques.

RAMOS, Graciliano. Vidas secas. São Paulo: M. Fontes,1970. p.53.


Observe que o trecho de Vidas secas foi reescrito abaixo com modificações. Considerando aspectos da gramática normativa, assinale a alternativa na qual a reescrita não apresenta desvio da norma culta.