Questões de Concurso

Um conceito central no contratualismo de Rawls é o de Estado de Natureza.

Em Rawls a justiça é definida como equidade, baseada em princípios formulados por sujeitos situados no que denominou de “posição original”.

Rawls defende um versão renovada do utilitarismo na formulação de seu conceito de justiça.

Segundo Rawls, uma sociedade justa eliminaria toda a desigualdade natural entre os homens.

Na teoria rawlsiana da justiça como equidade há uma prevalência do bem sobre o justo.

A teoria da verdade como correspondência afirma que uma crença (proposição, sentença, declaração, etc) é verdadeira quando existe uma descrição no mundo coerente com ela

A teoria da verdade como coerência sustenta que uma crença é verdadeira quando é parte de um sistema de crenças que é consistente e “harmonioso”.

A teoria pragmática da verdade define que uma crença é verdadeira na medida em que produz resultados desejáveis, ações bem sucedidas.

Teorias deflacionárias da verdade sustentam que a função da verdade não é descrever proposições, como se pode pensar a partir de sua forma sintática, mas sobretudo nos permitir construir certos tipos de generalizações.

Entre as teorias deflacionárias, destacam-se a teoria da redundância de Frege, a teoria minimalista e a teoria descitacional.

O utilitarismo é uma ética conceitualmente voltada para o egocentrismo, uma vez que toma como critério definidor do agir moral aquilo que resulta ser o mais útil para o indivíduo dentre os cursos de ação possíveis.

Segundo o utilitarismo, o conteúdo do agir correto se define pela maior quantidade de prazer ou utilidade para o indivíduo produzido pelo curso de ação indicado.

A ética utilitarista é uma ética do tipo deontológico, uma vez que não raciocina com a ideia de um fim último para o agir humano.

A ética utilitarista opera da perspectiva de um agir com consequências coletivas, ou seja, o valor moral da ação se define pela maior quantidade de bem-estar ou utilidade para o maior número de pessoas dentre os cursos de ação possíveis.

A ética utilitarista se reduz, ao final, a um hedonismo individual, uma vez que opera com o conceito central de prazer em sua estrutura teórica.

Para uma ética deontológica, o conceito central é o de Dever.

Em sua formulação contemporânea, uma ética deontológica assume a prioridade do justo sobre o bem.

Em Kant, a ética deontológica preconiza uma razão prática autônoma em relação às inclinações naturais, de caráter universal.

Para uma ética deontológica, o único sentimento apropriado é o de respeito à lei moral, dada a precedência das normas sobre os desejos.

Para uma ética deontológica, o conteúdo do dever universal é configurado a partir das consequências do curso de ação escolhido.

Na ética das virtudes os conceitos de eudaimonia (felicidade) e phronésis (sabedoria prática) são centrais.

O principal representante clássico da ética das virtudes é o filósofo Aristóteles, já no período medieval destaca-se Tomás de Aquino; mas as raízes mais antigas da ética das virtudes se estendem também à filosofia chinesa.

Na perspectiva da ética das virtudes, não podemos pensar o agir moral somente a partir de normas, mas estas enquanto articuladas a um bem.

Os principais representantes contemporâneos da ética das virtudes são Peter Singer e Mangabeira Unger.

A ética das virtudes assumiu um papel importante no debate filosófico contemporâneo a partir do artigo de E. Anscombe “Modern Moral Philosophy” (1958).