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Assinale a opção que corresponde a erro gramatical inserido no texto.
O etanol ainda está longe de ter um mercado global. Apresentado desde o(1) início da década como a grande solução energética para o mundo, para substituir uma fonte não renovável (o petróleo) e reduzir a emissão(2) de poluentes, o etanol ainda não conquistou os fabricantes de veículos e os consumidores do mundo inteiro. Falta uma padronização internacional para transformar-lhe(3) em uma commodity facilmente comercializável nos diferentes mercados e ainda persistem barreiras protecionistas em muitos países. Nos EUA, por exemplo, há uma tarifa de importação de US$ 0,54 por galão. Para entrar na União Europeia, o etanol brasileiro paga 19 centavos de euro por litro.
É grande o potencial de mercado para o etanol brasileiro nos EUA. Na União Europeia, o potencial é menor, pois lá(4) o programa energético prevê a utilização de 10% de combustíveis renováveis no consumo total em 2020. Cálculos da União da Indústria da Cana-de-Açúcar — Unica indicam que isso resultaria na demanda de 14 bilhões de litros de etanol por ano (outra parte seria atendida(5) por biodiesel).
(O Estado de S. Paulo, Editorial, 18/02/2010, com adaptações)
Assinale a opção que completa corretamente a sequência de lacunas no texto abaixo.
O que aconteceria no mundo ___(1)___, num determinado período, nada, nem pessoas, nem patrimônios, nem atividades econômicas tivessem a cobertura de uma apólice de seguro? Se isso ___(2)____, os aviões não levantariam vôo, os navios não deixariam os portos e o transporte de pessoas não funcionaria ___(3)___falta de proteção da sua vida. Milhares de atendimentos médico-hospitalares deixariam de ser feitos sem seguro saúde. Milhares de veículos provavelmente não circulariam ____(4)____ seus proprietários não correriam o risco de acidentes sem o seguro de automóveis. Consequentemente, milhares de oficinas e seus empregados não teriam trabalho e poucos carros novos seriam vendidos. As grandes indústrias parariam de produzir porque os empresários, certamente, não iriam admitir que seus investimentos e empregados ficassem expostos ____(5)____ riscos de trabalhar sem a proteção do seguro.
(Discurso de João Elisio Ferraz de Campos no Senado. ViverSeguro, http:// www.fenaseg.org.br acesso: 11/02/2010)
Assinale a opção que corresponde a erro gramatical ou de grafia de palavra inserido no texto.
A manutenção dos empregos é um atestado de que(1) os agentes econômicos, embora(2) assustados com as repecurssões(3) da crise nos países mais desenvolvidos, não perderam a confiança na economia brasileira. Não foi sem motivo. Graças aos sinais emitidos pelo próprio governo de que a crise seria encarada sem abalos na estrutura do combate à(4) inflação, no câmbio flutuante e com o menor sacrifício possível da política de superávits primários, já se sabia que a economia brasileira teria condições inéditas de escapar dos piores efeitos da situação. Mesmo tendo enfrentado(5) uma recessão, caracterizada pelo desempenho negativo do PIB por dois semestres seguidos, e de sofrer forte pressão por mudanças no câmbio, o governo sustentou a política econômica.
(Adaptado de Estado de Minas, Editorial, 19/02/2010)
Assinale a opção em que o texto foi transcrito com erro gramatical no termo sublinhado.
A historiografia econômica já explorou detidamente os mecanismos pelos quais(A) as eras históricas, que são nomeadas pelos respectivos sistemas de produção, ganharam uma fisionomia própria, uma identidade, entraram em crise, sendo(B) enfim substituídas implacavelmente em escala mundial. O feudalismo foi dissolvido pelo capital mercantil, e este, passado o processo de acumulação, deu lugar ao capitalismo industrial. O imperialismo é o ápice do processo capitalista e, até a bem(C) pouco tempo, o pensamento de esquerda ancorava-se na certeza de que o socialismo universalizado tomaria o lugar dos imperialismos em luta de morte. As dúvidas são hoje graves, mas a hipótese de que(D) as fases não só se encadeiam mas se ultrapassam é ainda um cânon de leitura poderoso, parecendo imbatível quando se examinam(E) os períodos de transição.
(Alfredo Bosi, O tempo e os tempos. In: Adauto Novaes (org.), Tempo e História. São Paulo: Companhia das Letras,1992, p.21, com adaptações)