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No trecho: “Se estava tudo bem, nada fora de ordem, se as normas de segurança eram rigorosamente cumpridas, é fácil atribuir a responsabilidade à ‘fatalidade’.” (parágrafo 2), nas duas ocorrências, a conjunção SE expressa:
Analise as afirmações a seguir. I - “Adoro a sua coluna...” - (Sujeito oculto EU). II - “Um dia o campeão de rinha ...” - (Um dia é adjunto adverbial de tempo). III -"... mas não sei onde.” - (mas dá a ideia de oposição, adversidade). Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões) apresentada(s) em:

Impotência

Foi na última chuvarada do ano, e a noite era preta. O homem só estava em casa; chegara tarde, exausto e molhado, depois de uma viagem de ônibus mortificante, e comera, sem prazer, uma comida fria. Vestiu o pijama e ligou o rádio, mas o rádio estava ruim, roncando e estalando. “Há dois meses estou querendo mandar consertar esse rádio”, pensou com tédio. E pensou ainda que há muitos meses, há muitos anos, estava com muita coisa para consertar desde os dentes até a torneira da cozinha, desde seu horário no serviço até aquele caso sentimental em Botafogo. E quando começou a dormir e ouviu que batiam na porta, acordou assustado, achando que era o dentista, o homem do rádio, o caixa da firma, o irmão de Honorina ou um vago fiscal geral dos problemas da vida que lhe vinha tomar contas.

A princípio não reconheceu a negra velha Joaquina Maria, miúda, molhada, os braços magros luzindo, a cara aflita. Ela dizia coisas que ele não entendia; mandou que entrasse. Há dois meses a velha lavava sua roupa, e tudo o que sabia a seu respeito é que morava em algum barraco, em um morro perto da Lagoa, e era doente. Sua história foi saindo aos poucos. O temporal derrubara o barraco, e seu netinho, de oito anos, estava sob os escombros. Precisava de ajuda imediata, se lembrara dele.

– O menino está... morto?

Ouviu a resposta afirmativa com o suspiro de alívio. O que ela queria é que ele telefonasse para a polícia, chamasse ambulância ou rabecão, desse um jeito para o menino não passar a noite entre os escombros, na enxurrada, ou arranjasse um automóvel e alguém para retirar o corpinho. Quis telefonar, mas o telefone não dava sinal; enguiçara. E quando meteu uma capa de gabardine e um chapéu e desceu a escada, viu que tudo enguiçara, os bondes, os ônibus, a cidade, todo esse conjunto de ferro, asfalto, fios e pedras que faz uma cidade, tudo estava paralisado, como um grande monstro débil. [...]

(Rubem Braga – 50 crônicas escolhidas.3. ed. Rio de Janeiro: BestBolso.2011. Fragmento.)


Para que a construção da coesão e o sentido original do texto sejam mantidos, a conjunção “mas” em “Quis telefonar, mas o telefone não dava sinal; enguiçara.” (4º§) pode ser substituída por

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Sobre os elementos do fragmento “Onde estava a doçura de nossa gente? Pois ele não a viu combater como feras?”, leia as afirmativas. I. Os verbos estão no pretérito imperfeito do modo indicativo.
II. O vocábulo A, antes da forma verbal VIU, é objeto direto da oração a que pertence.
III. COMO é uma conjunção subordinativa.
Está correto apenas o que se afirma em:
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As conjunções destacadas em: “uso indevido de abreviações, formalidades ORA excessivas ORA inexistentes” expressam, no contexto, ideia de: