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Para Donald Winnicott, o espaço da sessão ofereceria aos pacientes uma segunda oportunidade para o seu desenvolvimento, pois possibilitaria a sustentação “suficientemente boa” que o indivíduo não teve em sua infância. Essa condição seria possível porque o enquadramento da análise
O psicanalista austríaco, defendeu, em sua fértil carreira, a importância das relações precoces de objeto e indicou as graves consequências psicopatológicas das longas separações entre mãe e bebê no primeiro ano de vida. Fiel às postulações freudianas, O autor desenvolve, no entanto, um caminho próprio de investigação, aliando o sólido conhecimento metapsicológico e da clínica psicanalítica a modelos de observação direta, fotografias e estudos experimentais do comportamento de crianças em seu primeiro ano de vida. Suas proposições sobre a gênese do eu revelam uma conexão original entre uma complexa teoria do desenvolvimento biopsicológica e a teoria pulsional freudiana, articuladas a uma teoria das relações de objeto. O psicanalista citado é:

Conforme mostra Winnicott, as psicoses parentais podem ser graduadas segundo a seguinte escala: I Pais muito perturbados. Nestes casos, outros indivíduos assumem o cuidado dos bebês e crianças.

II Pais menos perturbados. Há períodos em que outros entram em cena.

III Pais dotados de saúde suficiente para proteger os filhos da própria patologia, pedindo ajuda.

IV Pais cuja patologia é tolerada apenas por um dos genitores. Neste caso deve ser sugerida a separação judicial antes dos procedimentos clínicos.

Dos itens acima mencionados, estão corretos somente:

Ao tratar das consequências da psicose parental para o desenvolvimento emocional da criança, Winnicott mostra que na teoria que subjaz a estas considerações, têm-se sempre em mente o estágio de desenvolvimento em que se encontra a criança quando da operação de determinado fator traumático. A criança pode:

I estar numa dependência quase completa, estando fundida com a mãe.

II estar numa situação tão agressiva que nem percebe a existência da figura materna.

III ter entrado num estado de dependência ordinária, no qual vai adquirindo sua independência.

IV já ter-se tornado em certa medida independente.

Dos itens acima mencionados, estão corretos somente:

Analise o caso clínico abaixo, sobre crescimento e desenvolvimento na fase imatura.

“Um bebê passou por todas as fases normais: chupou o punho, chupou o dedo, coçou a barriga, manipulou seu umbigo e seu pênis, desfiou a borda do cobertor. Tem oito meses de idade e ainda não ingressou na costumeira fase de brincadeiras com ursinhos e bonequinhas. Mas encontrou um objeto macio, e o adotou. Com o tempo, este objeto terá um nome. Permanecerá por alguns anos como uma coisa muito necessária para a criança, e ao final simplesmente desaparecerá. Este objeto é um meio-termo entre todas as coisas. Nós sabemos que foi presente de uma tia. Mas, do ponto de vista da criança, ele é o ajuste perfeito. Não faz parte nem do self nem do mundo. Mas, ainda assim, é ambos. Foi concebido pela criança; ela não o podia ter produzido, mas ele simplesmente apareceu. Seu aparecimento deu à criança a ideia de conceber. Trata-se de algo ao mesmo tempo subjetivo e objetivo. Está na fronteira entre o dentro e o fora. É simultaneamente sonho e realidade”. (WINNICOTT, 2013, p.41).

Segundo Winnicott: