Questões de Concurso

Quando comprei meu primeiro laptop, na loja da Apple, em Nova Iorque, em 2003, de fato achei que iríamos envelhecer juntos. Seria um investimento em meu futuro, um bem tão importante para mim, que duraria a vida inteira.
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A compra do meu laptop novo foi por impulso, mas nem tanto. Sabia que queria uma máquina nova, [...] porque a branca, de apenas dois anos, já ficara com a tela inutilizada uma vez.
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Até o fim da década de 1980, uma câmera era planejada para durar a vida inteira. Um telefone era arrendado do governo e construído para aguentar o uso industrial. Uma máquina de escrever era algo que acompanhava um escritor para toda a sua carreira. Ainda tenho a portátil do meu pai. [...] De um ponto de vista, prático, ela é totalmente inútil. Mas ainda não consigo jogá-la fora...(SUDJIC, 2010, p.12-15-20).

As referências contidas no texto são sugestivas de um mundo que ficou para trás e de grandes mudanças que caracterizam o mundo atual.

A alternativa que indica coerência com as informações no texto é a

A modernização conservadora, empreendida pelo Estado brasileiro a partir do golpe de 1964, baseou-se em um projeto territorial fundado no ideário da integração nacional e do Brasil potência. A integração da Amazônia foi considerada prioridade máxima por razões de acumulação e legitimação.

Entre as estratégias do governo federal para a integração da Amazônia, durante o regime militar, destaca-se um modelo de ocupação do território fundamentado no conceito de vantagens comparativas. Com a menor disponibilidade de recursos após a crise de 1973, a estratégia governamental se tornou mais seletiva, atuando não mais em uma escala macrorregional e sim sub-regional. O Estado central viu-se obrigado a escolher áreas prioritárias para investimentos, ou seja, aquelas com maior potencial de obtenção de benefícios imediatos. O modelo mostrou-se o mais adequado para a organização do território proposta pelo Estado autoritário, uma vez que os lugares privilegiados seriam capazes de interligar os circuitos nacionais e internacionais de fluxos financeiros e de mercadorias.

Adaptado de: BECKER, B. e EGLER, C. Brasil: uma nova potência regional na economia-mundo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994 e MACHADO, L. O. A fronteira agrícola na Amazônia brasileira. Revista Brasileira de Geografia, v.54, n.2, 1992: 27-56.

A estratégia descrita no texto acima foi denominada: