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O diabetes mellitus (DM) é uma condição crônica que vem crescendo no mundo, totalizando atualmente 463 milhões de pessoas afetadas pela enfermidade. Destaca-se como um dos principais problemas mundiais de saúde pública, pelo rápido aumento da prevalência e pela elevada taxa de morbimortalidade. O Brasil ocupa o 5º lugar entre os países que mais apresentam casos de DM no mundo (16,8 milhões de pessoas) e prevalência de 10,4% da população na faixa etária de 20 anos a 79 anos. Estima-se que até 2045 esse número aumente para 26 milhões de pessoas.
SOUZA, A. L. V. et al. Consulta e enfermagem no acompanhamento das pessoas com diabetes mellitus tipo 2 na atenção primária em saúde. São Paulo: Sociedade Brasileira de Diabetes,2022.

Sobre o DM, assinale (V) para as afirmativas VERDADEIRAS e (F) para as afirmativas FALSAS.
( ) O DM tipo 2 tem etiologia multifatorial relacionada à urbanização, à transição epidemiológica de condições agudas para crônicas, a mudanças nos hábitos alimentares e no estilo de vida, ao sedentarismo, ao excesso de peso, ao envelhecimento populacional e à sobrevida das pessoas.
( ) São recomendados sete comportamentos de autocuidado em DM: efetuar enfrentamento saudável, ter alimentação saudável, ser ativo, tomar medicamentos, efetuar monitoramento, reduzir riscos e ter foco na resolução de problemas.
( ) O processo de enfermagem favorece a sistematização da consulta de enfermagem, visando à total liberdade do enfermeiro para tomar a decisão que quiser.
( ) Sobre o diagnóstico de enfermagem “Risco de úlcera de pé diabético”, o enfermeiro pode prescrever: realizar higiene dos pés com água quente e sabão, usar lixas, hidratar todo o pé após o banho, cortar as unhas e remover cantos e cutículas, usar produtos químicos e abrasivos para calosidades.

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.

O termo “diabetes mellitus” (DM) refere-se a um transtorno metabólico de etiologias heterogêneas, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da secreção e/ou da ação da insulina (WORLD HEALTH ORGANIZATION,1999). Pode-se considerar como sinais e sintomas clássicos que levantam a suspeita de DM:
O Diabetes mellitustipo 2 afeta a qualidade e o estilo de vida dos seus portadores. Estudos sugerem que os acometidos pela doença podem ter uma redução de quinze ou mais anos de vida, com a grande maioria morrendo em decorrência das complicações cardiovasculares. Diante desta realidade, há a necessidade de maior atenção no tocante às estratégias de prevenção, sobretudo para as populações de maior risco de desenvolvimento da doença. Para os portadores, mudanças comportamentais e tratamento farmacológico, quando necessário, são importantes fatores que contribuem para a melhoria da qualidade de vida desta população. Diante deste contexto, os fatores de risco modificáveis devem ser alvo de intervenção. São considerados fatores de risco modificáveis para o Diabetes mellitus tipo 2, EXCETO:
Algumas complicações agudas da diabetes mellitus requerem ação imediata, da pessoa, da família ou dos amigos e do Serviço de Saúde, entre elas a hipoglicemia, definida por valores da glicemia casual inferior a
O Diabetes mellitus (DM) é um importante e crescente problema de saúde pública em todo o mundo. Para o controle do DM tipo 2, um dos objetivos principais do tratamento é manter o bom controle metabólico, promovendo com essa ação a redução das complicações micro e macrovasculares.


Quanto ao controle gicêmico, que é fundamental para o controle metabólico, analise as afirmativas abaixo:


I. A adoção de hábitos de vida saudáveis, com uma alimentação equilibrada, prática regular de atividade física, moderação no uso de álcool e abandono do tabagismo, acrescido ou não do tratamento farmacológico, são preditivos de um bom controle glicêmico.

II. As glicemias de jejum, pré-prandial (antes das refeições), pós-prandial (após as refeições) e hemoglobina glicada (HbA1c), que, em princípio, avaliam o padrão glicêmico dos últimos 6 meses, auxiliam o monitoramento do controle glicêmico.

III. Os indivíduos que desenvolvem Diabetes mellitus tipo 2 acima de 65 anos, devem ter um controle glicêmico menos rígido, uma vez que desenvolvem uma menor possibilidade de complicações.

IV. As glicemias devem ser utilizadas como parâmetro para o monitoramento e orientação do ajuste da dose da medicação utilizada pelo paciente, uma vez que a referência do resultado aponta os momentos em que pode haver falta ou excesso da sua ação.


Estão CORRETAS apenas