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A respeito da Educação Escolar Indígena, é correto afirmar, pelos artigos 38,39 e 40 da Resolução CNE/CEB no 07/2010, que
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As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena, de caráter obrigatório, objetivam orientar as escolas indígenas de educação básica e os sistemas de ensino da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios na elaboração, no desenvolvimento e na avaliação de seus projetos educativos.
As políticas educacionais atuais para a realidade indígena partem dos fundamentos legais e conceituais presentes na Constituição de 1988 que colocou, sobre novas bases, os direitos indígenas. A partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, o Estado brasileiro reconhece aos povos indígenas o direito a uma cidadania diferenciada, por meio do reconhecimento de seus direitos territoriais e culturais e a questão da especificidade da questão indígena passa a ser gradativamente reconhecida e normatizada.
Considerando essas concepções, a Educação Escolar Indígena deve contemplar a(s)
I. práticas socioculturais e a língua materna de cada comunidade. II. existência das culturas superiores que adotam elementos da cultura dominante III. utilização das suas línguas maternas e os seus processos de aprendizagem. IV. assimilações das identidades provisórias a serem assimiladas pela cultura dominante.

Marque a opção que apresenta as afirmativas CORRETAS.
O Documento de Referência Curricular do Estado de Mato Grosso – DRC/MT trata do currículo da educação escolar indígena. De acordo com o DRC/MT, é INCORRETO afirmar:
A religiosidade indígena encontrava por vezes resistência à evangelização pelos jesuítas, uma “inconstância na alma”, ora a aceitar entusiasticamente a nova religião, ora a rejeitá-la. Não existia entre eles uma doutrina inimiga, mas exibiam “maus costumes” aos olhos inacianos que deveriam ser combatidos, descritos por Antônio Vieira: “canibalismo e guerra de vingança, bebedeiras, poligamia, nudez, ausência de autoridade centralizada e de implantação territorial estável. Era então necessário um longo e árduo processo de adaptação e reinterpretação de hábitos e costumes cristãos com as culturas indígenas. A missa dominical, a prática de sacramentos do qual o batismo seria o primeiro passo, tudo isso conflitava com os sentimentos de tradições indígenas. A água batismal, por exemplo, era associada à morte, recusada pelos índios.

(Castro,2002.)

A chegada de cristãos no mundo indígena e africano inseriu-se num processo de dinamismo cultural, de reinterpretação e adaptação. Esta chegada dos elementos europeus no contexto colonial: