Questões de Concurso

O período de incubação da leishmaniose visceral é maior no homem, comparativamente ao cão.

Deve ser levantada suspeita clínica da leishmaniose tegumentar americana sempre que o paciente apresentar febre e esplenomegalia associada ou não a hepatomegalia.

A leishmaniose tegumentar americana é uma doença infectocontagiosa causada por um helminto do gênero Leishmania, transmitida por vetor, que acomete as vísceras do sistema digestório.

A leishmaniose visceral é uma doença crônica sistêmica caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia e anemia, entre outras manifestações.

Calazar, esplenomegalia tropical, febre dundum, entre outras denominações menos conhecidas, são sinonímias da leishmaniose tegumentar americana.

O agente etiológico da dengue é o mosquito da espécie Aedes aegypti, que também pode ser transmissor da febre amarela urbana.

Por apresentar um grande número de casos suspeitos, a dengue não é considerada uma doença de notificação compulsória.

A dengue é considerada de padrão sazonal, de incidência coincidente com o inverno, devido à maior ocorrência de geadas e à queda de temperatura nessa estação.

A fonte de infecção e reservatório para o agente etiológico da dengue é o ser humano, tendo sido descrito na Ásia e na África um ciclo selvagem com o envolvimento de macacos.

O tratamento da dengue é sintomático, mediante a utilização frequente de analgésicos, antipiréticos, antibióticos e sulfas.

O agente etiológico do tétano é um bacilo gram-positivo, anaeróbio e capaz de produzir esporos que lhe permitem sobreviver no meio ambiente por vários anos.

O tétano acidental tem período de transmissibilidade de dez a quatorze dias.

O principal modo de transmissão do tétano neonatal é o contato direto entre recém-nascidos.

O período de incubação tanto do tétano acidental como do tétano neonatal é de trinta a quarenta dias.

O C. tetani é comumente encontrado na natureza sob a forma vegetativa e no trato intestinal do cavalo e do homem.

O controle vetorial da malária deve ocorrer por meio de borrifação residual semanal de inseticida em toda a região geográfica de ocorrência do surto, devendo-se atingir 95% das residências.

Apenas os casos suspeitos de malária são de notificação obrigatória na Amazônia.

A notificação de casos de malária, doença monitorada desde 2000, segue crescendo do número de casos, o que indica que dificilmente a meta de redução prevista será atingida até 2015.

A lâmina de verificação é um indicador que permite verificar o acompanhamento, pelos serviços de saúde, das fontes de infecção, atenção e tratamento do doente com malária.

Apesar da importância da lâmina de verificação na condução dos casos de malária, esse indicador não é adequado para diagnosticar novos casos da doença.

A taxa anual de incidência de AIDS é um indicador que informa a situação atual da infecção por HIV no período de sua mensuração, o que permite minimizar a possibilidade de um indivíduo infectado transmitir a doença a outras pessoas.

As notificações dos casos de hepatite foram reduzidas graças a um inquérito realizado em todas as capitais pelo sistema de vigilância e fatores de risco e proteção para doenças crônicas e ao incentivo financeiro que o sistema de investigação de agravos de notificação forneceu aos municípios.

Campanhas educativas são pouco efetivas no combate às doenças transmissíveis, especialmente AIDS/HIV e sífilis congênita, uma vez que as pesquisas demonstram que as pessoas infectadas já possuem conhecimento sobre a doença e seus mecanismos de transmissão.

O recém-nascido portador de sífilis congênita deverá receber acompanhamento médico por dois anos, período em que devem ser avaliadas a condição neurológica, a auditiva e a oftalmológica.

Os indicadores de incidência e de registro de casos novos de AIDS mostram que não há mais epidemia prevalente dessa doença no Brasil.