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“O edema agudo de pulmão é a apresentação clínica inicial de cerca de 13,2% dos pacientes hospitalizados por Insuficiência Cardíaca” (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA,2018).

Sobre Edema Agudo de Pulmão, leia os itens a seguir:

I- A crise hipertensiva, a insuficiência mitral aguda (disfunção do músculo papilar secundária à doença isquêmica ou ruptura espontânea) e a síndrome coronariana aguda são os fatores causais mais comuns de edema agudo de pulmão cardiogênico.
II- O uso de ventilação não invasiva é recomendado em pacientes com congestão pulmonar associada a desconforto respiratório e/ou hipoxemia (frequência respiratória > 25 incursões/minuto e SatO2 < 90%).
III- Em pacientes com quadro de congestão pulmonar e sistêmica e com sinais de baixo débito com hipotensão arterial, o suporte cronotrópico é o tratamento de escolha.

Ao analisar os itens, assinale a alternativa CORRETA:

Analise as assertivas com relação ao Edema Agudo de Pulmão.


I. O edema agudo de pulmão que ocorre após drenagem de derrame pleural não deve ser tratado com diuréticos.

II. O edema agudo de pulmão em pacientes com hiponatremia não deve ser tratado com diuréticos.

III. A morfina, embora não tenha ações hemodinâmicas, tem seu uso justificado no edema agudo de pulmão pela redução da ansiedade que propicia.


Assinale:

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Para o tratamento do edema agudo do pulmão, o médico deve, prioritariamente, reduzir a pressão arterial do paciente, mediante o uso de vasodilatadores intravenosos, como a nitroglicerina ou o nitroprussiato de sódio.
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Dado o paciente sofrer de edema agudo de pulmão secundário à hipertensão arterial, a disfunção diastólica é o fator determinante na fisiopatologia da insuficiência cardíaca.

Uma paciente de setenta e quatro anos de idade foi atendida em pronto-socorro relatando ter acordado com dispneia intensa na noite anterior e sentir dispneia aos pequenos esforços havia dois dias. Ao exame físico, apresentou-se afebril, acianótica, com saturação de oxigênio à oximetria de pulso de 88%, extremidades frias, sudorese profusa, frequência respiratória de 26 rpm, pressão arterial de 135 mmHg × 88 mmHg, frequência cardíaca de 121 bpm, turgência jugular a 30º e íctus cordis propulsivo e desviado para a esquerda. À ausculta cardíaca, apresentou ritmo cardíaco regular em três tempos (terceira bulha), com sopro sistólico no segundo espaço intercostal à direita e com irradiação para região cervical. À ausculta pulmonar, observaram-se estertores crepitantes até ápice e bilateralmente. Não foram observadas alterações significativas nos demais resultados do exame clínico. O resultado do eletrocardiograma demonstrou taquicardia sinusal e sobrecarga ventricular esquerda.

Com base no quadro clínico acima, assinale a opção em que é apresentado o principal diagnóstico para o paciente em tela.