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A Lei de Libras está sendo questionada. Não na totalidade, mas no parágrafo único do artigo 4°, que afirma que o uso da Libras não pode substituir a modalidade escrita da língua portuguesa. Está em trâmite a Ação Direta de Inconstitucionalidade n° 5.820, que pretende derrubar esse parágrafo único, dando aos surdos o direito de substituir a prova de papel (comum à maioria dos candidatos) por uma prova em vídeo traduzida para Libras e registrar as respostas discursivas das provas, por exemplo, de concursos públicos, também em vídeo. O principal argumento é que a Libras é uma língua de registro não alfabético e, embora existam pesquisas já bem desenvolvidas, ainda não foi consolidada uma estratégia de escrita da língua sinalizada no Brasil. São exemplos de possibilidade de grafia em tinta da língua de sinais o SignWriting e o (a)
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Comunidade surda e povo surdo são conceitos que devem ser dominados pelos tradutores e intérpretes de língua de sinais (TILS), pois influenciam diretamente na respectiva ação profissional. Assinale a alternativa que apresenta a definição correta de comunidade surda ou povo surdo.
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As pessoas surdas formam um grupo cultural minoritário que, a exemplo dos grupos dominantes, possui, na respectiva cultura, elementos que o diferenciam como povo. Por sua vez, a cultura surda é entendida como a maneira pela qual “o sujeito surdo entende o mundo e o modifica a fim de torná-lo acessível e habitável, ajustando-o com suas percepções visuais, que contribuem para a definição das identidades surdas” (STROBEL, K. As imagens do outro sobre a cultura surda.2. ed. Florianópolis. UFSC,2009). Desse ajustamento, surgem os artefatos culturais que constituem o sujeito e as formas de ver, entender e transformar o mundo. Assinale a alternativa que indica um desses artefatos.
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Uma das grandes dificuldades encontradas por tradutor e intérprete de língua de sinais (TILS) ao executar a interpretação é repassar o que é dito no extenso léxico da Língua Portuguesa para o léxico de Libras, ainda em desenvolvimento. Utilizar técnicas de interpretação que privilegiam a tradução de palavras pode se tornar um problema. Assim, é indicado aos TILS utilizarem uma estratégia diferenciada de atuação na qual:


1) há ênfase no significado e não nas palavras;

2) cultura e contexto apresentam um papel importante em qualquer mensagem;

3) tempo é considerado o problema crítico (a atividade é exercida em tempo real, envolvendo processos mentais de curto e longo prazo); e

4) interpretação adequada é definida em termos de como a mensagem original é retida e passada para a língua alvo, considerando-se também a reação da plateia.


Os intérpretes devem saber as línguas envolvidas, entender as culturas em jogo e ter familiaridade com cada tipo de interpretação e com o assunto. Essa descrição refere-se ao modelo

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O contexto histórico dos tradutores e intérpretes de língua de sinais (TILS) no Brasil costuma situar as primeiras atuações destes no final dos anos 1970 e início dos anos 1980, principalmente no contexto religioso. Porém, é na segunda metade dos anos 1980 que os TILS passaram, com a ajuda da Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos (FENEIS), a se organizar enquanto categoria. Em 1988, aconteceu o I Encontro Nacional de Intérpretes, mas foi em 1992, durante o II Encontro Nacional de Intérpretes, que