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Cada perspectiva teórica da Educação Física escolar atribui à escola uma finalidade diferente. Nesse sentido, de acordo com Soares et al. (2012, ) para a perspectiva crítico-superadora, é função da escola:
O livro "Educação Física e o conceito de cultura" analisa como as diversas abordagens teóricas da Educação Física utilizam o conceito de cultura. Após essa reflexão, Daolio (2004) propõe uma perspectiva denominada de "Educação Física da desordem". Nesse sentido, o referido autor entende que a sua perspectiva de Educação Física assumiria que uma teoria científica nunca se constituiria em uma imagem:
A abordagem crítico-superadora elenca diversos princípios curriculares para a seleção e organização do conhecimento da Educação Física escolar. Com isso, para Soares et al. (2012), no princípio curricular denominado de adequação às capacidades sociocognoscitivas do aluno, busca-se, no momento da seleção dos conteúdos, adequar o conteúdo à capacidade:
Direcionando o olhar para a história da Educação Física, Soares et al. (1992) discorrem que, após a II Guerra Mundial, que coincide com o fim da ditadura do Estado Novo no Brasil, surgem outras tendências disputando a supremacia no interior da instituição escolar. Destacam-se o Método Natural Austríaco desenvolvido por Gaulhofer e Streicher e o Método da Educação Física Desportiva Generalizada divulgado no Brasil por Auguste Listelo. Predomina, nesse último, a influência do esporte que, no período do pós-guerra, apresenta um grande desenvolvimento. Essa influência do esporte no sistema escolar é de tal magnitude que há, então, não o esporte da escola, mas o esporte na escola. Isso indica, segundo Soares et al (1992):
A Unidade Temática Danças da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da Educação Física do Ensino Fundamental abriga as danças do Brasil e do mundo enquanto objetos de conhecimento. Procurando dialogar com o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, de 2018, que, entre suas ações, busca “favorecer a valorização das expressões culturais regionais e locais pelos projetos político-pedagógicos das escolas” (p.21), pode ser entendida enquanto objeto de tematização dentro da referida Unidade Temática o Maracatu. Para Furtado e Fortaleza (2023), considerado patrimônio imaterial pela prefeitura de Fortaleza através do Decreto nº 13.769 de 2016, o Maracatu trata-se de uma celebração de origem afro-brasileira que consiste em:
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