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Se para a Inglaterra só interessavam, ainda no final do século XVI, as rotas e o comércio, uma reviravolta ocorre na época de Elizabeth I, quando Walter Raleigh torna-se o teórico de uma espécie de imperialismo marítimo: "Quem comanda o mar comanda o comércio; quem comanda o comércio comanda a riqueza do mundo, e por conseguinte o próprio mundo". FERRO, M. História das colonizações. São Paulo: Companhia das Letras,1996, p.67.
A ocupação da América pelos ingleses seguiu um padrão comum aos projetos colonizadores de outros reinos europeus, ou seja
Os portugueses foram pioneiros nas Grandes Navegações que marcaram o início da Idade Moderna (XV- XVIII), tendo contribuído para tal pioneirismo a:

“A América, de fato, foi inventada sob a espécie física de “continente” e sob a espécie histórica de “novo mundo”. Surgiu, pois, como um ente físico dado, já feito e inalterável, e como um ente moral dotado da possibilidade de realizar-se na ordem do ser histórico. Estamos na presença de uma estrutura ontológica que, como a humana, pressupõe um suporte corporal de uma realidade espiritual.”

O’GORMAN, Edmundo. A Invenção da América. SP: UNESP,1992. p.199.


Em relação às consequências que a “descoberta” da América acarretou para a mentalidade europeia a partir do século XV, é correto afirmar que esta

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Sobre as grandes navegações, pode-se afirmar que a conquista de Ceuta, um grande centro comercial muçulmano situado no norte da França, pelos portugueses, em 1415, foi o primeiro passo rumo à concretização do desejo de construir um grande império português. Daí em diante, os portugueses continuaram com suas viagens, chegando a outros tantos lugares diferentes. Mas até fins do século XV, os portugueses não haviam conseguido chegar às Américas, o que era um dos principais objetivos de suas viagens. Somente em 1498 é que uma expedição portuguesa, comandada por Vasco da Gama, conseguiu chegar à cidade de Calicute, no México, quando, por fim, o sonho português foi concretizado.
A Cruzada dos Reis contou com a participação do Rei Filipe Augusto (França), Frederico Barba Ruiva (Sacro Império Romano Germânico) e Ricardo Coração de Leão (Inglaterra). Essa cruzada também ficou conhecida historicamente como