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Antes de os europeus tomarem conhecimento da África subsaariana, ou África negra, como também se diz, existiram nela algumas sociedades que merecem ser lembradas. As principais se localizavam na região que chamamos de delta interior do rio Niger. Como vimos, ali o sal do deserto era trocado pelo ouro que vinha do sul, ambas mercadorias muito valiosas. (SOUZA,2005, p.34).
Quanto a essas sociedades africanas e suas formas de organização, considere os itens a seguir:
I- O primeiro império da África subsaariana sobre o qual se tem notícias mais precisas é o Mali. Nele, Tombuctu, Jené e Gaô foram importantes cidades, centros de troca e de concentração de pessoas, graças à rede de rios que fertilizavam as terras e facilitava o transporte na região da curva do Níger.
II- No fim do século XV Songai passou a ser o principal estado do médio Níger. O império floresceu sob a liderança de um ásquia (como era chamado o chefe supremo) que por volta de 1470 conquistou Tombuctu e, depois, Jené.
III- Songai, que se expandiu para o leste e dominou algumas cidades hauçás, se manteve como o estadão mais forte do Sudão ocidental até 1591, quando foi invadido por exércitos vindos do Marrocos.
IV- Gana, ao norte do rio Senegal, foi um reino poderoso, no qual se davam os negócios entre os comerciantes que traziam o ouro do sul e os caravaneiros que iam para os portos do norte da África.

É CORRETO o que se afirma em:
Segundo Denise Menezes do Nascimento, professora do programa de pós-graduação em História, da UFJF, “o homem europeu transferiu para os indígenas o conceito de Adão e Eva; para eles, o Brasil era o paraíso perdido, e poder adentrá-lo, ter contato com o inocente, era lidar com o maravilhoso”.
Criaturas e monstros na história: estudo analisa relatos de viagens no Brasil. Disponível em: http://www2.ufif.br/noticias/2015/12/16/ monstros-nahistoria-relatos-de-viagens-expedicionarias-e-brasil colonial.
Essa interpretação que muitos europeus faziam da realidade na América teve a contribuição
“E se mais mundo houvera, lá chegara.” Ilustrando seus descobrimentos, essa orgulhosa epígrafe bem diz o que foram as viagens desses grandes exploradores que, ainda hoje, glorificam a tradição. De Vasco da Gama a Serpa Pinto, por mar e por terra, eles alcançaram os limites e o centro do planeta, “para lá levando a civilização”. Em sua Crônica de Guiné, escrita em meados do século XV, Gomes Eanes de Zurara já enunciava as “cinco e uma razões” dessas expedições. O infante d. Henrique, que as organizou, “é impelido pelo serviço de Deus”; acha que naqueles países existem cristãos, e que de lá será possível trazer mercadorias; que, se não houver cristãos, há de se saber até onde vai o poder dos infiéis; que talvez algum senhor estrangeiro queira ajudá-lo em sua guerra contra os inimigos da fé; que grande é seu desejo de propagar a Santa Fé de NSJC. (Marc Ferro, História das colonizações: das conquistas às independências, séculos XIII a XX)
A partir do excerto, é correto afirmar que

Observe a imagem.

Imagem associada para resolução da questão

Thomas Cole. Manhã ensolarada no Rio Hudson,1827.

(http://www.abcgallery.com/C/cole/cole26.html)

Essa obra conta qual história?

Leia o texto de Frei Vicente de Salvador, citado por Eduardo França Paiva (2001), em Inaugurando a história e construindo a nação.
“E deste mesmo modo se hão os povoadores, os quais, por mais arraigados que na terra estejam e mais ricos que sejam, tudo pretendem levar a Portugal e, se as fazendas e bens que possuem souberam falar, também lhe houveram de ensinar a dizer como aos papagaios, aos quais a primeira coisa que ensinam é: papagaio real pera Portugal, porque tudo querem para lá.” Frei Vicente de Salvador.
Segundo o texto, o autor