Questões de Concurso
Filtrar
324 Questões de concurso encontradas
Página 31 de 65
Questões por página:
Dentre os diversos teóricos que estudam o surgimento do Serviço Social no Brasil enquanto profissão, destacamos a abordagem de Netto (2001, p.74-75). Segundo o autor a profissionalização do Serviço Social no Brasil está relacionada a determinados fenômenos, dentre os quais podemos destacar os que estão citados nas alternativas:
I. A profissionalização do Serviço Social tem sua base nas modalidades através das quais o Estado burguês se enfrenta com a “questão social”.
II. O mercado de trabalho do Assistente Social, quando surge, não estabelece relação com a execução das políticas sociais.
III. O objeto de intervenção do Assistente Social, desde seu surgimento como profissão, é a elaboração da política social.
IV. É a ordem monopólica que cria e funda a profissionalidade do Serviço Social.
Estão corretas as alternativas:
No que concerne aos fundamentos históricos e teórico-metodológicos do serviço social, julgue o item subsecutivo.
O pensamento de origem marxista permeava o universo profissional dos assistentes sociais antes do movimento de reconceitualização do serviço social.
Acerca da dimensão técnico-operativa do serviço social, julgue o item que se segue.
De acordo com a concepção de estudo de caso de Mary Richmond, deve-se iniciar o diagnóstico social do necessitado a partir de uma entrevista em que o profissional de serviço social colete informações para realizar a avaliação denominada juízo final.
De acordo com seus conhecimentos sobre o Serviço Social, julgue as assertivas abaixo, colocando (V) Verdadeiro e (F) Falso.
I. A profissão só pode ser entendida a partir do espaço que ocupa na divisão sociotécnica do trabalho, cujo espaço sócio-ocupacional é dado pelas políticas e serviços sociais, e no interior das relações sociais entre Estado e as classes sociais. II. A partir dos anos 1980, devido à tendência ao desemprego e à precarização do mundo do trabalho, os/as assistentes sociais se inserem em relações e condições de trabalho cada vez mais precárias: baixos salários, contratos temporários, parciais, por projetos. Essas tendências reforçam a inserção subalterna da profissão na divisão social e técnica do trabalho- sua condição de profissão interventiva no âmbito das sequelas da questão social- e seu modo de fazer emergencial, pontual, fragmentário e imediatista, limitando o exercício profissional às ações meramente instrumentais. III. O assistente social acostumado a operar com um orçamento insuficiente, dentro do principio da seletividade, construindo critérios de elegibilidade ou pelo menos atuando com eles, selecionando os mais pobres dentre os mais pobres, a executar políticas sociais para pobre, acaba sendo competente, eficiente e eficaz ao racionalizar recursos via programas focalistas e seletivos. Portanto, a racionalidade instrumental passa a ser o critério para atribuir competência aos profissionais. IV. A regressão dos direitos, a destruição de conquistas históricas dos trabalhadores e a adoção de um padrão de política social sem direitos sociais concorrem para a assistencialização da pobreza, da política de assistência social e do próprio Serviço Social. Mas, esse modelo de execução da política social não dinamiza a tendência conservadora da profissão, com práticas assistencialistas, paliativas, imediatistas, reducionistas, características próprias e exclusivas das protoformas do Serviço Social.