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O pensamento moderno ocidental é um pensamento abissal. Consiste num sistema de distinções visíveis e invisíveis, sendo que as invisíveis fundamentam as visíveis. As distinções invisíveis são estabelecidas através de linhas radicais que dividem a realidade social em dois universos distintos: o universo ‘deste lado da linha’ e o universo ‘do outro lado da linha’. A divisão é tal, que o ‘outro lado da linha’ desaparece enquanto realidade; torna-se inexistente, e é mesmo produzido como inexistente. Inexistência significa não existir sob qualquer forma de ser relevante ou compreensível. Tudo aquilo que é produzido como inexistente é excluído de forma radical porque permanece exterior ao universo que a própria concepção aceita de inclusão considera como sendo o Outro. (DOS SANTOS, Boaventura e MENESES, Maria Paula. Epistemologia do Sul. São Paulo: Cortez,2010, p.31-32).
Para Boaventura dos Santos e Maria Paula Meneses, a existência das linhas abissais por todo o período moderno não significa que elas tenham permanecido fixas. Nos dias atuais, as linhas globais que dividem os dois lados podem ser observadas
Ratzel vai ser um representante típico do intelectual engajado no projeto estatal; sua obra propõe uma legitimação do expansionismo bismarckiano. Assim, a Geografia de Ratzel expressa diretamente um elogio do imperialismo, como ao dizer, por exemplo: “Semelhante à luta pela vida, cuja finalidade básica é obter espaço, as lutas dos povos são quase sempre pelo mesmo objetivo. Na história moderna a recompensa da vitória foi sempre um proveito territorial”. MORAES, A. C. R. Geografia: pequena história crítica.19. ed. São Paulo: Annablume,2003.
Friedrich Ratzel é um dos mais importantes precursores do pensamento geográfico, com grande contribuição na compreensão do conceito de território, pois, num contexto de legitimação do expansionismo alemão no século XIX, evidenciou a importância da ligação entre Estado e espaço, a partir de princípios básicos do(a) chamado(a)
O termo “países subdesenvolvidos” é cada vez mais considerado inadequado e problemático devido às conotações negativas e simplistas que carrega. Ele sugere uma avaliação unidimensional e hierárquica das nações, que não reflete adequadamente a complexidade das realidades econômicas, sociais e políticas dos países que são rotulados dessa forma. Entretanto, na atualidade, esses termos estão sendo substituídos por “em desenvolvimento”, em oposição a “país desenvolvido”.

Sobre a heterogeneidade dos países em desenvolvimento, assinale a afirmativa CORRETA:
A Guerra Fria teve implicações profundas nas relações internacionais, na geopolítica global e no desenvolvimento de instituições internacionais, como a Organização das Nações Unidas. Ela moldou a política externa de muitos países, criou divisões ideológicas e teve impactos significativos em várias regiões do mundo. Sobre o tema, é CORRETO afirmar:
“Os presidentes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul deram início por volta das 12h30 desta quarta-feira (16) ao terceiro dia da VI Cúpula do Brics, em Brasília, no Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores. Além dos cinco presidentes e primeiros-ministros do países que compõem o grupo, participam, como convidados, mandatários de 11 nações sul-americanas, entre eles, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e os presidentes do Uruguai, José Mujica, e da Bolívia, Evo Morales”. (O Globo,16/07/2014)
Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial e considerando os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue os itens subsequentes.
I. Em 2001, o economista britânico Jim O´Neil formulou o acrônimo "Bric", utilizando as iniciais dos quatro países considerados emergentes, que possuíam potencial econômico para superar as grandes potências mundiais. II. A África do Sul foi incluída no grupo. Por isso, o grupo passou a ser chamado de Brics, com o acréscimo do "S", inicial do nome do país em inglês (South Africa). Nessa reunião de cúpula do grupo em Fortaleza ficou decidido que a Argentina também fará parte e a sigla agora será Bricas. III. Os países anunciaram a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) para o Brics. A sede do banco ficará na China e o primeiro presidente será indiano. O objetivo do banco será o financiamento de projetos de infraestrutura – o capital inicial será de US$ 50 bilhões, mas pode chegar a US$ 100 bilhões. IV. Durante o encontro de Fortaleza também foi oficializada a criação de um fundo anticrise, e que era alvo de negociações entre os cinco países. A ideia é que esse seja um mecanismo de socorro aos países em caso de turbulências financeiras, parecido com o que faz o Fundo Monetário Internacional (FMI).
A opção que responde a questão é: