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Dentre tantas conquistas para a classe química, há de se engrandecer a primeira instituição de ensino voltada para o estudo da Química no Brasil. Esta instituição, voltada para ensino da química, está descrita corretamente na alternativa:

Trecho do Editorial “O Paiz”, em 14 de maio de 1888, Rio de Janeiro.


Está extinta a escravidão no Brasil. Desde ontem,13 de maio de 1888, entramos para a comunhão dos povos livres. Está apagada a nódoa da nossa pátria. Já não fazemos exceção no mundo. Por uma série de circunstâncias felizes fizemos em uma semana uma lei que em outros países levaria nos. Fizemos sem demora e sem uma gota de sangue. (...) Para o grande resultado de ontem concorreram todas as classes da comunhão social, todos os partidos, todos os centros de atividade intelectual, moral, social do país. A glória mais pura da abolição ficará de certo pertencendo ao movimento abolicionista, cuja história não é este o momento de escrever, mas que libertou províncias sem lei, converteu ambos os partidos à sua ideia, deu homens de Estado a ambos eles e nunca de outra coisa se preocupou senão dos escravos, inundando de luz a consciência nacional. (...) Em todos os pontos do império repercutiu agradavelmente a notícia da promulgação e sanção da lei que extinguiu no Brasil a escravidão. Durante a tarde e a noite de ontem fomos obsequiados com telegramas de congratulações em número avultado e é com prazer que publicamos todas essas felicitações, que exprimem o júbilo nacional pela áurea lei que destruiu os velhos moldes da sociedade brasileira e passou a ser a página mais gloriosa da legislação pátria. (...) O júbilo popular explodiu ontem como bem poucas vezes temos presenciado. Nenhum coração saberia conter a onda entusiasmo que o inundava, altaneira, grandiosa, efervescente.

O Paiz,14 de maio de 1888.


(Disponível em: http://www.blocosonline.com.br/literatura/prosa/ddpro/ddpro028.htm.)


A ênfase dada pelo jornal à maneira pacífica como foi proclamada a Abolição da Escravidão no Brasil denota:

O Estado no Brasil resultou de uma enorme operação de conquista e ocupação de parte do Novo Mundo, empreendimento no qual se associaram a Coroa portuguesa, através dos seus agentes, e a Igreja Católica, representada primeiramente pelos jesuítas. Política e ideologicamente foi uma aliança entre o Absolutismo Ibérico e a Contrarreforma Religiosa, preocupada com a posse do território recém-descoberto e com a conversão dos nativos ao cristianismo. Naturalmente que transcorridos mais de 450 anos do lançamento dos seus fundamentos, o Estado brasileiro assumiu formas diversas, sendo gradativamente nacionalizado e colocado a serviço do desenvolvimento econômico e social. Sobre o Estado Nacional Brasileiro ao longo de sua formação, é correto afirmar que:
“Em dezembro de 1994, mais precisamente no dia 14 de dezembro, o então senador Fernando Henrique Cardoso (FHC), eleito presidente da República pelo povo brasileiro, subiu à tribuna do Senado e fez o seu discurso de despedida. Iria assumir a Presidência da República no início de janeiro e a expectativa era grande em torno do que seria o seu governo. Do alto da tribuna, Fernando Henrique falou sobre o fim da era Vargas. Anunciou que o país precisava superar essa página.”
(Disponível em: https://www.brasil247.com/pt/247/economia/100373/FHC-prometeu-mas-n%C3%A3o-enterrou-era-Vargas.htm.)
Independente dele (FHC), ter conseguido ou não “encerrar” a Era Vargas, ele se referia principalmente:
“Acredito mesmo que, na capacidade para amoldar-se a todos os meios, em prejuízo, muitas vezes, de suas próprias características raciais e culturais, revelou o português melhores aptidões de colonizador do que os demais povos, porventura mais inflexivelmente aferrados às peculiaridades formadas no velho mundo. (...) [Desta forma], os portugueses precisaram anular-se durante longo tempo para afinal vencerem (...) o resultado é que as relações entre patrão e empregado costumam ser mais amistosas aqui do que em outra qualquer parte.”
(Holanda,2001: 132/33. Holanda. Sérgio Buarque 2001.)
Uma das teses centrais de Buarque constitui-se em ilustrar a capacidade de adaptação do português no contato com novos povos. Segundo o autor,