Filtrar


Questões por página:

Leia o texto abaixo.


Com a capitulação dos holandeses em 1654, os negros palmarinos continuaram a desafiar o poder colonial. Nos anos de 1670, duas expedições contra Palmares não cantaram vitória: a de 1675, chefiada pelo capitão Manoel Lopes Galvão, e a de 1677, comandada pelo capitão Fernão Carrilho, que pensou ter derrotado os negros, quando na verdade apenas pôs as mãos em alguns palmarinos, entre eles os parentes do chefe Ganga-Zumba.

Palmares entre sangue e fogo desde 1602, Flavio José Gomes Cabral.

Disponível em: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos/flavio-jose-gomes-cabral). Acesso em 11/04/2016.


Analise as proposições abaixo.


I. Nos quilombos (geralmente localizados em lugares de difícil acesso), os escravos viviam em liberdade, produziam seus alimentos, fabricavam roupas, móveis e instrumentos de trabalho, cultivavam também as crenças, as tradições e os costumes africanos. O adultério, o roubo e o homicídio eram punidos com a pena de morte.

II. Os quilombos estavam espalhados em todo o território colonial, porém, a falta de registros impede que estudiosos descubram mais detalhes sobre eles. Mesmo assim, ainda encontramos comunidades remanescentes de antigos quilombos no interior do Brasil.

III. O mais famoso de todos os quilombos chamava-se Palmares e ficava em Alagoas. Esse quilombo possuía aproximadamente 20 ou 30 mil habitantes. Dentre os seus líderes destacava-se Zumbi.

IV. Durante o século XVII, vários governos (portugueses e holandeses) quiseram destruir o quilombo dos Palmares. Foram várias tentativas, em 80 anos de conflito, mas Palmares resistia bravamente e chegou a derrotar cerca de 30 expedições enviadas.


São verdadeiras as proposições:

As complexas relações estabelecidas pouco a pouco entre Portugal e o reino do Congo, iniciadas no final do século XV e que culminaram com a influência portuguesa nas instituições sociais congolesas a partir do século XVI, especialmente na constituição da monarquia do Congo em moldes lusitanos, sem dúvida, tiveram relação
Com relação à exploração de indígenas e de escravos africanos no período colonial brasileiro, pode-se afirmar corretamente que
As décadas de 1930 e 1940 foram marcadas por uma efervescência política no Brasil, pois, nesse período,

Atente para o seguinte excerto:


“No vocabulário, o historiador cita o exemplo de ‘mandinga’: ‘Dicionarizado como feitiço, o termo vem da bolsa de mandinga, amuleto muçulmano que os africanos introduziram no Brasil’. Na culinária baiana, outra tradição islâmica também cruzou o Atlântico: o arroz de haussá. (...) Outra hipótese para a origem etimológica do nome Oxalá: a expressão árabe Insha'Allah, que significa ‘se Deus quiser’. [O historitor] dá outras pistas da associação entre as duas religiões: o símbolo da meia-lua atrelado aos orixás, a substituição do colorido das vestes africanas pelo branco das roupas islâmicas e até a prática ritual de tirar os sapatos antes das reuniões”.

BERNARDO, André. O legado de negros muçulmanos que se rebelaram na Bahia antes do fim da escravidão. BBC News Brasil [on-line], publicado em: 9 de maio de 2018. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil44011770


Sobre os escravos negros islamizados no Brasil, sua resistência à escravidão e influência na cultura, é correto afirmar que