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Observe a capa da revista semanal abaixo e responda à questão proposta sobre o processo de redemocratização no Brasil de 1980.



A fotografia que compõe a capa da revista Veja de 1984 mostrava um grande ajuntamento popular no centro de São Paulo. Os manifestantes desejavam votar para presidente em um movimento conhecido como “Diretas já”, que pleiteava

A Constituição Federal de 1988, em seu título II, contemplou um elenco significativo de direitos e garantias fundamentais. Além do direito à vida, à propriedade e à liberdade, a Constituição destinou um capítulo inteiro aos outros direitos, como o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado ou à sadia qualidade de vida. Toda esta ampliação, que no plano jurídico é muito positiva, enfrenta problemas para ser colocado em prática, porque
A primeira Constituição republicana de 1891, no seu artigo 69, parágrafo 4º, afirmava que, além dos brasileiros natos e dos filhos de brasileiros, seriam considerados nacionais todos os “estrangeiros, que achando-se no Brasil aos 15 de novembro de 1889, não declararem, dentro em seis meses depois de entrar em vigor a Constituição, o ânimo de conservar a nacionalidade de origem”. Por outro lado, a mesma Constituição, em seu artigo 70, restringia a cidadania brasileira quando afirmava que só seriam eleitores os cidadãos maiores de 21 anos que se alistassem na forma da lei e que estavam impedidos de se alistar os mendigos, os analfabetos, os militares, os religiosos de ordens monásticas e as mulheres. A ambiguidade da Constituição de 1891 se justifica porque os primeiros republicanos privilegiavam dar a cidadania brasileira aos homens
Segundo Roberto Ventura, existe muita diferença entre o que pensava Antônio Conselheiro e a versão que Euclides da Cunha fez dele e do movimento de Canudos. Escreveu Ventura que Euclides da Cunha percebia Conselheiro como um líder “guiado por forças obscuras e ancestrais e por maldições hereditárias, que o levaram à insanidade e ao conflito com a ordem” republicana. Viu Canudos como “desvio histórico capaz de ameaçar a linha reta republicana”. Contudo, os sermões do Conselheiro, recolhidos em dois volumes manuscritos a que Euclides não teve acesso, mostram um líder religioso muito diferente “do fanático místico ou do profeta milenarista retratado em Os sertões. Revelam um sertanejo letrado, capaz de exprimir, de forma articulada, suas concepções políticas e religiosas, que se vinculavam a um catolicismo tradicional, corrente na Igreja do século XIX”. (Roberto Ventura. Canudos como cidade iletrada. Revista de Antropologia, n.40, vol.1,1997, retirado de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-77011997000100006 acessado em 07 03 2016)
De acordo com esta nova interpretação de Ventura, o movimento de Canudos e seu líder lutavam pela criação de um local de
O Projeto “Brasil: Nunca Mais”, coordenado pelo Bispo Dom Paulo Evaristo Arns, foi conduzido de forma clandestina no período final da ditadura militar no Brasil. No relatório divulgado em 1985, foram trazidas à público notícias de pessoas acusadas de subversão política pela ditadura e que foram submetidas a tortura ou mesmo assassinadas pelo regime. Estas práticas: