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“A principal característica política da independência brasileira foi a negociação entre a elite nacional, a coroa portuguesa e a Inglaterra, tendo como figura mediadora o príncipe D. Pedro”
(CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho.1. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,2001. p.26).
Leia as afirmativas com relação ao processo de emancipação política do Brasil.
I) As tentativas das Cortes lusitanas em recolonizar o Brasil uniram os luso-americanos em torno da ideia de perpetuar os laços políticos que uniam, entre si, os lados europeu e americano do Império Português.
II) A escolha da monarquia em vez da república, como alternativa política para o Brasil independente, derivou da convicção da elite brasileira de que só um monarca poderia manter a ordem social e a união territorial.
III) Desde o retorno do Rei D. João VI para Portugal, em 1821, a elite brasileira percebeu a necessidade de uma solução política que implicasse a separação entre Brasil e Portugal.
IV) O papel dos escravos e livres pobres foi decisivo para a transição do Brasil de colônia para emancipado politicamente.
V) A independência do Brasil trouxe grandes limitações dos direitos civis, uma vez que manteve a escravidão.
Assinale a alternativa que apresenta somente as afirmativas CORRETAS.
“Pai taverneiro, filho barão, neto mendicante”.
O ditado popular acima mencionado já era conhecido nos tempos do Brasil escravista. Paradoxalmente, enquanto, por um lado, ilustrava a instabilidade financeira reinante durante a colônia e o império (o que dificultava que uma mesma família mantivesse por gerações o mesmo grau de posses), por outro lado, refletia também os mecanismos gerais de acumulação de capital e de diferenciação social naqueles contextos.
Sobre as características gerais da formação das elites do Brasil escravista, todas as afirmativas abaixo estão incorretas, EXCETO:
Considerando as práticas legais pelas quais os escravos indígenas eram obtidos para o trabalho compulsório na América portuguesa, faça a correspondência entre as denominações dessas práticas e suas definições:
I) Resgates
II) Cativeiros
III) Descimentos
( ) Determinavam a posse dos cativos que fossem apresados por meio de “guerra justa”, consentida e determinada por autoridades régias. Aprisionados por esta modalidade, os índios se tornavam escravos por toda a vida.( ) Referiam-se aos deslocamentos forçados dos índios dos sertões para os aldeamentos próximos a vilas, cidades e portos, onde os nativos eram misturados e enquadrados por autoridades civis e religiosas. A mão de obra obtida desta forma só podia ser utilizada mediante o pagamento de salário, conforme a lei.
( ) Previam a troca de mercadorias por nativos que fossem prisioneiros de outros nativos. Segundo a lei (alvará de 1574), só os indígenas já presos e prontos para serem mortos podiam ser objeto de troca e sua posse seria limitada a dez anos.
A alternativa que mostra a ordem CORRETA da numeração da correspondência é: