Filtrar


Questões por página:
“Era comum ouvir-se dizer, em meados do século passado, não haver nada tão parecido com um saquarema como um luzia no poder.”
MATTOS, Ilmar Rohloff de. “O Tempo Saquarema”. São Paulo: HUCITEC/Instituto Nacional do Livro,1987. p.103.

O panorama descrito no texto sobre as elites locais revela uma das características políticas do Segundo Reinado (1840-1889). Tal característica é:
Leia os dois textos a seguir:

TEXTO 1
A República, ou os vitoriosos da República, fizeram muito pouco em termos de expansão de direitos civis e políticos. O que foi feito já era demanda do liberalismo imperial. Pode-se dizer que houve até retrocesso no que se refere a direitos sociais. Algumas mudanças, como a eliminação do Poder Moderador, do Senado vitalício e do Conselho de Estado e a introdução do federalismo, tinham, sem dúvida, inspiração democratizante na medida em que buscavam desconcentrar o exercício do poder. Mas, não vindo acompanhadas por expansão significativa da cidadania política, resultaram em entregar o governo mais diretamente nas mãos dos setores dominantes.
(José Murilo de Carvalho. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras,1987. Adaptado.)

TEXTO 2
“Estado e Igreja passaram a ser instituições separadas. Deixou assim de existir uma religião oficial no Brasil. Importantes funções, até então monopolizadas pela Igreja Católica, foram atribuídas ao Estado. A República só reconheceria o casamento civil e os cemitérios passaram às mãos da administração municipal.”
(FAUSTO, Boris. História do Brasil, São Paulo: Edusp,1996, p.251)


Acerca dos direitos políticos inscritos na primeira constituição republicana do Brasil em 1891, é uma característica do exercício da cidadania:
O “coração” econômico da época, Veneza, tem cada vez mais dificuldades em assegurar a competitividade de seus produtos. Em 1504, os navios venezianos já quase não encontram pimenta em Alexandria. As especiarias desta proveniência se revelam muito mais caras do que as que são encaminhadas da Índia portuguesa: a pimenta embarcada pelos portugueses em Calicute é quarenta vezes menos onerosa do que a que transita por Alexandria.
(Jacques Attali. 1492. Paris: A. fayard,1991. Adaptado.)

A colonização do Brasil pelos portugueses esteve atrelada a uma conjuntura ligada ao atraso devido:
“Durante a época das regências e mesmo depois dela, várias revoltas contestaram o poder central e ameaçaram a unidade nacional.”
CASTELLI JUNIOR, Roberto. História: texto e contexto. São Paulo: Scipione, 2006. p.426.

O trecho acima faz referência ao período regencial (1831-1840), quando:
“Criado em novembro de 1961, o IPES (Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais) realizava, publicamente, estudos e debates sobre a realidade brasileira. Clandestinamente, preparava o terreno para o golpe, formulando e executando estratégias de desestabilização do governo, financiando uma vigorosa campanha de propaganda anticomunista e diversos tipos de manifestação pública antigovernistas. Também apoiava, financeiramente, grupos e associações de oposição ou de extrema direita.
Sob a proteção do IPES, seriam abrigados os grupos femininos responsáveis por organizar as Marchas da Família com Deus pela Liberdade, que precederiam o golpe político, empresarial, civil e militar — a Campanha da Mulher pela Democracia (Camde), no Rio de Janeiro; a União Cívica Feminina de São Paulo; e a Liga da Mulher Democrata (Limde), em Minas Gerais, entre outros.”

Fonte: http://memorialdademocracia.com.br/

Segundo o texto, a criação e a atuação de institutos como o IPES, no âmbito da crise política no governo João Goulart (1961- 1964), que levaram ao golpe político-civil-militar de 1964, tinha como objetivo principal: