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“Em janeiro, as tradicionais homenagens ao Senhor do Bonfim, em Salvador, ecoam do outro lado do Atlântico, em Benin, deixando ainda mais claros os traços culturais que há séculos aproximam a Bahia da África.” (RIBEIRO, Ronaldo.2015, p.294.)
Essa influência cultural brasileira tão forte em Benin, na África, pode ser explicada em grande parte:
A Cabanagem ficou conhecida como uma rebelião com fim sangrento no período regencial. Sobre esse conflito, assinale a alternativa correta.
O corpo escravo se constitui assim como o horizonte fantasmático universal das relações sociais, como se o colonizador tivesse conseguido instaurar sua exploração do corpo da terra como metáfora última das relações sociais. E, de fato, o corpo escravo é onipresente. Os jornais nos falam regularmente da escravatura que ainda existe e que a polícia persegue. E há aquela que a polícia não persegue. Um mal-estar permanente nas classes privilegiadas, com relação às condições de indigência de uma grande parte da população, manifesta o sentimento de que algo, no vínculo empregatício, ainda participe ou possa participar da escravatura. (CALLIGARIS, Contardo. Hello, Brasil! – psicanálise da estranha civilização brasileira. São Paulo: Três Estrelas,2017)
O texto conduz o leitor a uma reflexão em torno
Foi só com a proximidade do fim da escravidão e da própria monarquia que a questão racial passou para a agenda do dia. Até então, enquanto “propriedade”, o escravo era por definição “o não-cidadão”. No Brasil, é, portanto, com entrada das teorias raciais que as desigualdades sociais se transformam em matéria da natureza. (SCHWARCZ, Lilian Moritz. Nem preto nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na intimidade. In.: SCHWARCZ, Lilian. História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras,1998, p.186)
A discussão sobre a “questão racial” no Brasil, após abolição da escravidão, revestiu-se
O primeiro passo documentado para a escolha do sucessor de Médici foi dado pelo próprio presidente em janeiro de 1971 [...]. Reuniu-se com os colaboradores mais próximos na granja do Riacho Fundo, onde passava a maior parte dos dias livres, fugido da fornalha do Alvorada. Eram o general João Baptista Figueiredo, chefe do Gabinete Militar, o professor João Leitão de Abreu, do Gabinete Civil, e o general Carlos Alberto da Fontoura, chefe do SNI. (GASPARI, Elio. A ditadura derrotada: o sacerdote e o feiticeiro. São Paulo: Companhia das letras,2003, p.185)
O processo e o contexto em que se deu a sucessão do presidente Emilio Garrastazu Médici ocorreram