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Desde Frei Vicente de Salvador iniciara-se a construção da imagem de absoluta exploração e pilhagem dos portugueses nas terras coloniais da América. Também inaugurava-se a imagem da incompetência administrativa portuguesa no Brasil, base do não desenvolvimento material e da permanência do atraso cultural brasileiros. Este argumento atravessaria os séculos XVII, XVIII e XIX, encontrando forte ressonância ainda no século XX. (Eduardo França Paiva. “De português a mestiço: o imaginário brasileiro sobre a colonização e sobre o Brasil”. Em: Lana M. de C. Simam e Thais N. de L. Fonseca (orgs.). Inaugurando a História e construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História. Adaptado)

Sobre esse debate, segundo o artigo citado, há historiadores no Brasil que, com a contribuição da História Cultural, têm comprovado
Das figuras políticas, é interessante destacar como têm sido representados os dois imperadores do Brasil: D. Pedro I, sempre jovem, porque afinal morreu com 34 anos; seu filho D. Pedro II, sempre velho, apesar dos textos escolares darem destaque ao episódio da “Maioridade”, que tornou D. Pedro II chefe de Estado com apenas 15 anos. A ilustração do pai jovem e do filho velho tem causado certa perplexidade aos jovens leitores e falta a explicação do aparente paradoxo. (Circe Bittencourt. Livros didáticos entre textos e imagens. Em Circe Bittencourt (org.). O saber histórico na sala de aula. Adaptado)

A imagem de um D. Pedro II velho
O período que se inicia com o governo Dutra e a nova constituição, portanto, pode ser corretamente caracterizado como novo, pois se tratava do fim de uma ditadura e do começo de uma fase de respeito às normas mínimas da democracia formal. Porém, não se deve perder de vista os limites de tal “redemocratização”. (Carlos Fico. O Brasil no contexto da Guerra Fria: subdesenvolvimento e ideologia do planejamento (1946-1964). Em: Carlos Guilherme Mota (org.). A experiência brasileira. A grande transação)
Entre os exemplos desses limites, é correto apontar
A Constituição federal, aprovada pela assembleia constituinte, em 24 de fevereiro de 1891, cumpriu a promessa de descentralizar, uma das palavras de ordem do manifesto republicano de 1870 – “Centralização, desmembramento; descentralização, unidade”. (Joseph L. Love. A República brasileira: federalismo e regionalismo (1889-1937). Em: Carlos Guilherme Mota (org.). A experiência brasileira. A grande transação)
A Carta de 1891 permitia aos estados
Imaginando o “Brasil como potência emergente”, reatou as relações diplomáticas com a China comunista, reconheceu os governos socialistas da Guiné-Bissau, de Moçambique e de Angola, também negociando o acordo nuclear com a República Federal da Alemanha, no começo secretamente. (Evaldo Vieira. Brasil: do golpe de 1964 à redemocratização. Em: Carlos Guilherme Mota (org.).A experiência brasileira. A grande transação)
O excerto refere-se ao governo