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Leia atentamente os trechos a seguir.
“A rua em que nasci se chamava lindamente: Rua das Virgens. Em 55 pregaram na rua o meu nome. Escrevi desaforo, xinguei meio mundo. Mas a placa ficou lá. E na casa ainda me botam uma outra que diz que ali nasci eu, a 30 de dezembro de 1898. Conclusão: sou o único rio-grandense vivo que não pode negar a idade.”
“Sou da geração de Lampião e Luís Carlos Prestes. Também da de seis acadêmicos da Brasileira de Letras. Eu na academia? Pra quê? O Afrânio Peixoto dizia que eu era um provinciano profissional e incurável. Não sou nem federal, nem estadual. Sou municipal. Fico por aqui. E quando saio sou como pombo-correio. Volto certinho pro meu canto. Daqui, só pro Alecrim (bairro do cemitério de Natal).”
Natal é a terra do escritor, professor famoso e autor de célebre frase: “O melhor do Brasil é o brasileiro” e, também, dos trechos e anteriormente citados. Considerado um dos maiores folcloristas nacionais, trata-se de:
A Guerra da Tríplice Aliança, mais conhecida como Guerra do Paraguai (1864–1870), envolveu os governos de Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, tendo sido uma das mais sangrentas do século XIX. No contexto do governo imperial brasileiro, o conflito explicitou ainda mais as contradições da escravidão, como ironiza o texto da charge.
De acordo com a charge, uma das contradições evidenciadas pela referida guerra foi:
Adaptado de MOREL, M. A saga dos Botocudos: guerra, imagens e resistência indígena. São Paulo: Hucitec,2018.
O episódio relatado no texto descreve um dos muitos enfrentamentos entre populações indígenas e autoridades governamentais no Brasil. Nele, o príncipe regente usa a nomeação “bárbaro”, que indica uma compreensão distorcida dos atributos constitutivos dos indígenas. Na descrição do episódio de perseguição aos Botocudos, o uso do termo “bárbaro” possibilitou legitimar uma conjuntura de:
“Se difere de Canudos em seus aspectos bélicos, a campanha do Contestado se lhe equipara como fenômeno histórico. Ambas foram rebeliões sertanejas, em áreas afastadas do poder central e por ele desassistidas. Ambas levantaram o problema da busca de melhores fórmulas de integração nacional”.
(Disponível em: www.eb.mil.br. Acessado em 08 mai.2020.)
Comparando as guerras de Canudos e do Contestado, o texto relaciona o emprego da força militar a conflitos desencadeados pela(o):
“O Coronelismo é um sistema de reciprocidade: de um lado os chefes municipais e os coronéis, que conduzem os eleitores como quem toca tropa de burros; de outro lado, a situação política dominante no Estado, que dispõe do erário, dos empregos, dos favores e da força policial”.
(LEAL, Vitor Nunes. Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime representativo no Brasil.5. ed. São Paulo: Alfa-Ômega,1986. p.43.)
Analisando as características do federalismo implantado durante a Primeira República (1889-1930), o autor define o Coronelismo como um sistema político que expressou: