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(Concurso Milagres/2018) “Damiens fora condenado, a 2 de março de 1757, a pedir perdão publicamente diante da porta principal da Igreja de Paris, [aonde devia ser] levado e acompanhado numa carroça, nu, de camisola, carregando uma tocha de cera acesa de duas libras; [em seguida], na dita carroça, na praça de Grève, e sobre um patíbulo que aí será erguido, atenazado nos mamilos, braços, coxas e barrigas das pernas, sua mão direita segurando a faca com que cometeu o dito parricídio, queimada com fogo de enxofre, e às partes em que será atenazado se aplicarão chumbo derretido, óleo fervente, piche em fogo, cera e enxofre derretidos conjuntamente, e a seguir seu corpo será puxado e desmembrado por quatro cavalos e seus membros e corpo consumidos ao fogo, reduzidos a cinzas, e sua cinzas lançadas ao vento” (IN: FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: histórias da violência nas prisões. Petrópolis: Vozes,1987, p. 11.) Observando o texto acima, assinale a única opção correta sobre as ações do Estado de punição de crimes, no final do século XVIII e início do XIX, na Europa:
(Concurso Milagres/2018) “A lei era odiada, mas também desprezada. Só o mais empedernido criminoso era tão odiado pelo povo quanto o informante que enviava os homens para a forca. E o movimento de resistência às leis de propriedade tomava a forma, não de atos criminosos individuais, mas também de ações insurrecionais esporádicas e fragmentárias, onde o número de pessoas garantia uma certa imunidade.” (THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa – a árvore da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1987, p.64. v.1). Considerando o texto citado, assinale a alternativa correta sobre a sociedade inglesa nos séculos XVIII e XIX e os movimentos de resistência.
(Concurso Milagres/2018) “A Grande Revolução de Outubro foi uma revolução sem exemplo na história da humanidade. Seu inspirador, seu chefe e se organizador foi o partido dos bolcheviques, seu comitê central, dirigido por Lenine.” (REED, John. Os dez dias que abalaram o mundo. São Paulo: Global Editora,1978, p.17) Sobre a Revolução citada acima, podemos corretamente assinalar:
(Concurso Milagres/2018) “Na luta entre o Parlamento e a Coroa, o que ficou claro é que os pagadores de impostos não iriam mais admitir de forma alguma que o governo cobrasse taxas, que não fossem previamente autorizadas pelos seus representantes. Em nome dessa resistência à tirania e ao despotismo foram até a Guerra Civil e a Revolução. Com a vitória, enormes recursos ficaram disponíveis para que as forças parlamentares montassem uma poderosa marinha, que iria ser fundamental na promoção dos interesses ingleses por todas as partes do mundo, onde recursos pudessem ser drenados. Isso tornou possível a eliminação dos piratas e a abertura aos mercadores ingleses, a colonização efetiva das terras do Atlântico e do Pacífico, inaugurando o imperialismo econômico inglês. Obteve inclusive o virtual monopólio do comércio de escravos, de onde, lamento dizer, retirou-se uma enorme fortuna.” (Chistopher Hill em entrevista a Nicolau Sevcenko, Folha de São Paulo,10-0801988, p. E-14).
Considerando o texto acima, podemos dizer que o historiador atribui à Revolução Inglesa um caráter:

Cada cultura tem suas virtudes, seus vícios, seus conhecimentos, seus modos de vida, seus erros, suas ilusões. Na nossa atual era planetária, o mais importante é cada nação aspirar a integrar aquilo que as outras têm de melhor, e a buscar a simbiose do melhor de todas as culturas. A França deve ser considerada em sua história não somente segundo os ideais de Liberdade-Igualdade-Fraternidade promulgados por sua Revolução, mas também segundo o comportamento de uma potência que, como seus vizinhos europeus, praticou durante séculos a escravidão em massa, e em sua colonização oprimiu povos e negou suas aspirações à emancipação. Há uma barbárie europeia cuja cultura produziu o colonialismo e os totalitarismos fascistas, nazistas, comunistas. Devemos considerar uma cultura não somente segundo seus nobres ideais, mas também segundo sua maneira de camuflar sua barbárie sob esses ideais. (Edgard Morin. Le Monde,08.02.2012. Adaptado.)


No texto citado, o pensador contemporâneo Edgard Morin desenvolve: