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[...] A URSS controlava uma parte do globo, ou sobre ela exercia predominante influência – a zona ocupada pelo Exército Vermelho e/ou outras Forças Armadas comunistas no término da guerra – e não tentava ampliá-la com o uso de força militar. Os EUA exerciam controle e predominância sobre o resto do mundo capitalista, além do hemisfério norte e oceanos, assumindo o que restava da velha hegemonia soviética. (HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX (1914 – 1991). São Paulo: Companhia das Letras,1997, p.224).
Um olhar histórico sobre a experiência da Guerra Fria permite identificar que os Estados Unidos e a URSS adotaram um comportamento maniqueísta, manifesto em políticas como
[...]. Ainda assim, por tudo isto e muito mais, a Guerra Fria podia ter sido pior – muito pior. Começou com uma volta do medo e terminou com um triunfo da esperança, trajetória incomum para grandes convulsões históricas. Podia perfeitamente ter sido de outra maneira, mas o mundo atravessou a segunda metade do século XX sem ver suas mais graves apreensões se concretizarem. Os binóculos de um futuro distante confirmaram isso, pois, se a Guerra Fria tivesse tomado um rumo diferente, talvez não sobrasse ninguém para olhar o passado com os binóculos. [...].
(GADDIS, John Lewis. História da Guerra Fria. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,2006.p.258)
A Guerra Fria (1945 - 1991) marcou a divisão do mundo em dois blocos: um liderado pelos Estados Unidos e outro pela União soviética, gerando um conflito político-ideológico
Imagem associada para resolução da questão

Articulando aspectos políticos da Segunda Guerra Mundial, os elementos contidos na imagem evidenciam,
Por “religião” entende-se as manifestações do tipo do cristianismo e das outras grandes religiões redentoras; por “Estado” entende-se as organizações políticas do tipo do Estado-Nação moderno. Para compreender convenientemente as religiões políticas devemos, portanto, alargar o conceito do religioso de maneira a poder explicar não somente as religiões redentoras mas também as outras manifestações que percebemos como religiosas no desenvolvimento dos Estados; e, depois disso, deveremos examinar o conceito de Estado, a fim de saber se este não diz verdadeiramente respeito a mais nada senão às relações de organização mundanas e humanas, sem relação com o domínio do religioso. (VOEGELIN, Erich. As religiões políticas. Lisboa: Vega Passagens,2002, p.24)
A fusão entre a simbologia da linguagem religiosa e o poder de Estado, na história contemporânea, é identificada
Na verdade, mesmo os orgulhosos EUA, longe de serem um porto seguro das convulsões de continentes menos afortunados, se tornaram epicentro deste que foi o maior terremoto global medido na escala Richter dos historiadores econômicos - a Grande Depressão do entreguerras. Em suma: entre as guerras, a economia mundial capitalista pareceu desmoronar. Ninguém sabia exatamente como se poderia recuperá-la. [...]
(HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos – O breve século XX 1914-1991.2.ed. São Paulo: Companhia das Letras,2002).
O fragmento do livro de Eric Hobsbawm menciona a Grande Depressão que levou o presidente norteamericano Franklin Delano Roosevelt a aplicar um plano econômico, com o objetivo de resgatar o crescimento do país e, simultaneamente,