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A base da nova teologia de Lutero, e da crise espiritual que a precipitou, residia em sua concepção da natureza humana. Lutero vivia obcecado pela ideia da completa indignidade da natureza humana. Para um psicólogo de nosso tempo, isso pode evidenciar uma crise particularmente grave de identidade, uma “crise de integridade” na qual o padecente vem a descrer por completo do valor de sua própria existência (Erikson, 1958, p.254). Os biógrafos mais convencionais de Lutero, porém, se contentaram em explicar esse fato como “o enfrentamento de uma espécie de catolicismo contra outra, do agostinismo contra o tomismo (Bainton, 1953a, p.36). Essa convicção de Lutero levou-o a rejeitar a ideia otimista de um homem apto a intuir e seguir as leis de Deus – concepção essa essencial para os tomistas - e a retornar à insistência com que, séculos antes, Santo Agostinho tratara, com não pouco pessimismo, da natureza decaída do homem.
(SKINNER, Quentin. As fundações do pensamento político moderno. São Paulo: Cia. das Letras,1996, p.285-286).
A proximidade do pensamento de Martinho Lutero com a teologia agostiniana trouxe implicações para a relação que o luteranismo manteve com o pensamento político de sua época. Tais implicações podem ser percebidas
Que o teu trabalho seja perfeito para que, mesmo depois da tua morte, ele permaneça.
(Leonardo da Vinci) (Disponível em http://www.fernandomachado.blog.br.Acesso 10/11/2019)
Entre as características do Renascimento Cultural, a frase de Leonardo da Vinci suscita
De fato, no século XII as escolas se fixam, se organizam, se corporativizam, dando origem às universidades. Na verdade, universitas designava qualquer comunidade ou associação, com o termo passando a ser usado exclusivamente para uma corporação de professores e alunos apenas a partir de fins do século XIV.
(FRANCO JR., Hilário. Idade Média: o nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense,2001, p.117)
O surgimento das universidades no Ocidente, no período destacado no texto, é explicado
A partir dos anos 1220, as referências a costumes territoriais tornam-se cada vez mais numerosas nas fontes provenientes da chancelaria real. Essa origem evidencia que o príncipe, admitindo o costume, fazendo-se ser dito e transcrito, busca de maneira direta ou indireta afirmar seu poder sobre o território em que o costume se impõe. É pelo reconhecimento do costume territorial que o próprio território passa às mãos do rei, senhor da legislação.
(LE GOFF, Jacques e SCHIMIDT, Jean-Claude. Dicionário temático do Ocidente Medieval.Bauru, SP: EDUSC; São Paulo, SP: Imprensa Oficial do Estado,2002, v.1, p.347)
O fragmento de texto faz referência à segunda metade do período medieval, momento em que
A história da Grécia e de Roma é testemunha e exemplo da estreita relação que há entre as ideias da inteligência humana e o estado social de um povo. Observai as instituições dos antigos, sem atentar para suas crenças; achá-las-eis obscuras, bizarras, inexplicáveis. Por que havia patrícios e plebeus, patrões e clientes, eupátridas e tetas, e de onde vêm as diferenças nativas e indeléveis que encontramos entre essas classes? Que significam essas instituições lacedemonianas, que nos parecem tão contrárias à natureza? [...].
Disponivel: http://bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br/services/e-books. Acesso em 09/11/2019.
O historiador francês Numa Denis Fustel de Coulanges, na obra acima, analisa a formação e o desenvolvimento das cidades antigas, ressaltando aspectos das civilizações grega e romana, como