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Tendo as informações acima como referência inicial e considerando a amplitude do tema abordado, julgue o item.


Diferentemente do ocorrido no Brasil, a escravidão africana praticamente inexistiu nas demais regiões da América.

Durante a chamada “Partilha Europeia da África” (1880-1914), apenas dois países do continente africano se mantiveram independentes. São eles:

Leia o excerto a seguir.

“O nascimento de numerosos Estados africanos, entre 1960 e 1964, complicou a tarefa do pan africanismo, como movimento de integração. Contudo, incontestavelmente facilitou e Silvério o seu desenvolvimento na qualidade de movimento de libertação. Se, por um lado, os novos dirigentes africanos estavam em desacordo em relação à natureza de integração política que devia ser realizada na África, era quase unânime o reconhecimento da urgente necessidade em libertar inteiramente o continente do colonialismo.


SILVÉRIO, V. R. (Coord.). Síntese da Coleção História Geral da África: século XVI ao século XX.

Brasília, DF: UNESCO,2013. Vol. II p.573


Sobre o contexto mencionado pelo autor, afirma-se que

O pôster abaixo é do filme A Mulher Rei (The Woman King,2022).
“baseado numa história real, das guerreiras do Reino de Daomé, o exército de Agoji. O Reino de Daomé é o atual Benin, e as suas guerreiras formavam um exército que chegou a ter oito mil mulheres, responsáveis por proteger o rei, o Estado e lutar contra a força colonial. (...) um filme predominantemente focando no exército guerreiro feminino, mas que não se omite do fato de como algumas nações africanas, incluindo Daomé, foram culpadas de participar do tráfico de escravizados com invasores europeus, oferecendo seus próprios compatriotas em troca de bens materiais. O filme não foge desta ligação, não apenas mencionando, mas fazendo da questão parte do drama de sua história.”
Disponível em https://www.omelete.com.br/filmes/criticas/a-mulher-rei Imagem associada para resolução da questão

Articulando o filme ao período histórico que representa, é CORRETO afirmar que
“Em toda a parte onde [o inglês] domine e impere, todo o esforço consiste em reduzir as civilizações estranhas ao tipo da sua civilização anglo-saxônica. O mal não é grande quando eles operam sobre a Zululância e sobre a Cafraria, nessas vastidões da Terra Negra, onde selvagens e a sua cubata mal se distinguem das ervas e das rochas, e são meros acessórios da paisagem: aí encontram apenas uma matéria bruta, onde nenhuma anterior forma de beleza original se estraga, quando eles a refundem para a fazer à sua imagem. Vestir o desventurado rei negro Cetewayo, como eles agora fizeram, de coronel de infantaria, obrigar os chefes do Basutos a saber de cor os nomes da família real inglesa, são talvez actos de feroz despotismo, mas não deterioram nenhuma primitiva originalidade de linha ou de ideia.” [QUEIROZ, Eça. Cartas da Inglaterra]
O texto do escritor português Eça de Queiroz ressalta concepção difundida durante a chamada pax britânica, que seria: