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Leia o caso descrito abaixo:


Cerca de 3 meses atrás, um operário e seu irmão estavam trabalhando em um andaime, quando houve um acidente e seu irmão caiu, tendo ficado gravemente ferido, quase indo a óbito. Desde então, esse operário mudou o comportamento no trabalho: tem tido insônia e quando dorme, tem pesadelos com o episódio, fica atento a tudo que está ao seu redor, querendo prever todos os riscos, em especial, no ambiente de trabalho, além de andar muito irritado, brigando com todo mundo. Ele disse ao chefe que sente muita culpa por não ter previsto o acidente e tenta não pensar nisso, mas trabalhar ali não o deixa esquecer o que houve, e os pensamentos sobre o acidente persistem. Conta, ainda, que é muito difícil ir ao trabalho e, por isso, tem faltado recorrentemente, na tentativa de que, ao se afastar do trabalho, fique sem pensar no ocorrido. No entanto, isso não tem ajudado. Acaba pensando sobre o que ocorreu, mas não consegue lembrar de como o acidente aconteceu, apesar de ter estado ao lado do irmão o tempo todo. “Lembro-me dele do meu lado e lembro dele no chão muito ferido, mas não me lembro do que houve entre esses dois momentos.”, disse o trabalhador.


Com base na descrição do caso, constata-se que esse operário apresenta sintomas relativos a

Considere o relato a seguir:


Numa noite de novembro de 2018, uma operadora de call center teve certeza de que iria morrer. Quando o expediente já estava perto do fim, ela atendeu a uma reclamação que, nas suas palavras, era um “grande pepino”. Seguindo o protocolo, ela pediu o número do CPF e o nome completo do cliente. Ele se recusou a fornecer as informações e começou a hostilizá-la no telefone, debochando de seu emprego e chamando-a de “burra”. A certa altura, o homem disse que estava transmitindo a ligação por uma live no Facebook. A operadora começou a suar frio, sentiu dores no peito e dificuldade de respirar. Ela não sabia, mas estava começando a ter uma crise de pânico. [...]


O cérebro da operadora ficou quatro anos cozinhando em fogo baixo até entrar em ebulição naquela noite de novembro de 2018. Ela foi contratada pela empresa em 2014. No início, atendia apenas casos relacionados à ativação de cartões e esclarecimento de dúvidas, mas logo passou a acumular outras funções. No segundo semestre de 2018, começaram os sinais de exaustão. Primeiro, insônia. Depois, bebida alcoólica à noite para dormir. Então, vieram as crises de choro. Por fim, os picos de ansiedade ao chegar ao trabalho. “Assim que eu ligava o computador, sentia um aperto no peito e o rosto arder”, relata ela.

LINCHOTTI, C. Como a síndrome de burnout se espalha no Brasil - País já é o segundo mais afetado pela doença do trabalho, depois do Japão. Revista Piauí - Edição 198, Março 2023. Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/a-nova-neurastenia/ Acesso em: 15 ago.2024. Adaptado.


O caso descrito apresenta uma sintomatologia típica de uma síndrome, que está caracterizada pela Classificação Internacional de Doenças (CID-11) como um(a)

As Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são as doenças que mais afetam os trabalhadores brasileiros. A constatação é do estudo Saúde Brasil 2018, do Ministério da Saúde. Utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), o levantamento aponta que, entre os anos de 2007 e 2016,67.599 casos de LER/Dort foram notificados à pasta. Neste período, o total de registros cresceu 184%, passando de 3.212 casos, em 2007, para 9.122 em 2016. Tanto o volume, quanto o aumento nos casos nesse período sinalizam alerta em relação à saúde dos trabalhadores.

Para prevenir agravos como esses, o Ministério da Saúde recomenda aos empregadores atenção à Norma Regulamentadora 17, que estabelece parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.


Assinale a alternativa correta sobre a Norma Regulamentadora 17.

A ergonomia é a ciência que estuda as relações entre o homem e as atividades operacionais que ele executa. Um exemplo clássico da não observância dos princípios da ergonomia no trabalho é
As doenças ocupacionais cujo nexo causal é atribuído a determinados tipos e condições de trabalho, neste contexto citamos a L.E.R com sua nova terminologia D.O.R.T, a qual é caracterizado por dor crônica, acompanhada ou não por alterações objetivas e que se manifesta principalmente no pescoço, cintura escapular e/ou membros superiores em decorrência do trabalho. A psicopatologia apresentada pelos portadores é:.