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Se entre 1980 e 2022 a taxa de variação média anual do PIB real no Brasil foi de apenas 2,2%, no período 2004-2010, que abrange, praticamente, os dois mandatos do Governo Lula da Silva (2003-2010), essa taxa acelerou para, aproximadamente,4,4% a.a., caracterizando notável exceção à regra de baixo crescimento das últimas quatro décadas. A economista Laura Carvalho, em seu livro “Valsa Brasileira: do Boom ao Caos Econômico”, publicado em 2018, cunhou o curto período de maior expansão entre 2004 e 2010 de miniboom.


Embora esse ciclo de expansão não se tenha sustentado posteriormente, os seguintes fatores contribuíram para o miniboom da economia brasileira entre 2004 e 2010, EXCETO a(o)

Na atualidade, a economia brasileira funciona sob o regime de câmbio flutuante e com elevada mobilidade (embora imperfeita) de capitais. Admita, então, que sejam válidas as hipóteses inerentes ao modelo de Mundell-Fleming (modelo IS-LM-BP) e que a economia se encontre em uma situação de equilíbrio inicial. Considere, adicionalmente, que o governo brasileiro adote uma política fiscal bastante expansionista, caracterizada pelo incremento de investimentos públicos.


De acordo com o modelo de Mundell-Fleming, os efeitos finais, decorrentes da referida política fiscal expansionista, sobre a taxa de juros, a taxa de câmbio Real/Dólar (R$/ US$) e a renda agregada no país, comparativamente à situação prevalecente no equilíbrio inicial, serão, respectivamente, os seguintes:

Nas últimas décadas, a maioria dos Bancos Centrais abandonou a execução da política monetária de forma discricionária e passou a manejá-la através de regras estritas de fixação da taxa de juros nominal básica de curto prazo (denominada policy rate). A equação seguinte expressa a regra de Taylor, a mais conhecida regra de política monetária, utilizada por diversos Bancos Centrais que perseguem metas de inflação, explícitas ou implícitas, na atualidade:

Imagem associada para resolução da questão

em que

i é a taxa de juros nominal básica de curto prazo, fixada pelo Banco Central;

r* é a taxa de juros real neutra;

π é a taxa de inflação efetivamente observada;

π* é a meta de inflação;

Y é o PIB real efetivo;

Y* é o PIB real potencial (de pleno-emprego);

α e β são os pesos concedidos pela autoridade monetária aos objetivos de alcançar a meta de inflação e de atingir o pleno-emprego, respectivamente;

e os subscritos t são o período de tempo (anual).


Considere um Banco Central que maneje a política monetária, de acordo, estritamente, com a regra de Taylor, conferindo pesos iguais aos objetivos de manter a estabilidade de preços e de atingir o pleno-emprego, ou seja, α e β = 0,5. Admita, adicionalmente, que, ao decidir fixar a taxa de juros nominal básica de curto prazo i, o Conselho de Política Monetária (Copom) desse Banco Central baseie-se nos seguintes indicadores:


r* = 4%

πt = 6% a.a.

π* = 3% a.a.


Na hipótese de que o hiato do produto seja igual a zero e o Banco Central se oriente pela regra de Taylor, o Copom deverá fixar a taxa nominal básica de juros de curto prazo i, de tal sorte que essa mesma taxa, em termos reais (isto é, a taxa de juros real básica de curto prazo, ex post), seja

No que diz respeito à determinação do produto real e do volume de emprego e aos fatores explicativos das flutuações cíclicas observadas nas economias capitalistas, considere as afirmativas abaixo.


I - De acordo com o modelo clássico, a aceitação da lei de Say e da Teoria Quantitativa da Moeda, de um lado, e a hipótese de rigidez de preços e salários nominais, de outro, levam à conclusão de que as situações de equilíbrio entre oferta e demanda agregadas convergem para o pleno-emprego e para a ausência de qualquer tipo de desemprego voluntário ou involuntário.


II - De acordo com o modelo keynesiano, só é possível haver equilíbrio entre oferta e demanda agregadas nas situações em que a economia funcione sob condições de plena capacidade e de pleno-emprego dos fatores produtivos.


III - De acordo com o modelo novo-clássico, de ciclos econômicos reais, o conjunto de propriedades macroeconômicas micro fundamentadas e a incorporação de pressupostos, tais como a existência de um agente representativo que maximiza utilidades intertemporais, concorrência perfeita em todos os mercados, expectativas racionais, completa flexibilidade de preços e salários e a introdução de choques tecnológicos aleatórios, fazem com que as flutuações cíclicas sejam decorrentes de choques reais do lado da oferta, cujos efeitos se propagam até que a economia retorne a novo estado de equilíbrio.


IV - De acordo com o modelo pós-keynesiano, na abordagem de Hyman Minsky, as flutuações cíclicas observadas refletem fases transitórias de instabilidade, causada pela excessiva desregulação dos mercados financeiros, já que, para o autor, o capitalismo é um sistema caracterizado pela tendência à estabilidade no longo prazo.


Está correto APENAS o que se afirma em

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as Contas Nacionais apresentaram os seguintes resultados no 4o Trimestre de 2023 (expressos em R$ milhões, aproximados, a preços correntes):


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De acordo com os dados do IBGE, no 4o Trimestre de 2023, o valor da poupança nacional bruta brasileira, em R$ milhões, a preços correntes, foi de