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Ao apresentar a obra “Concepção Dialética da História” de Gramsci, Carlos Nelson Coutinho e Leandro Konder, anunciam um novo texto de Gramsci que deveria ser publicado, onde o filósofo italiano desenvolveria a “teoria da vontade coletiva” apenas esboçada no livro que apresentavam. No novo texto, Gramsci propõe uma ação revolucionária, no sentido da hegemonia político-econômica e cultural com vistas a reunificar a humanidade. Neste contexto “o Partido” é definido com as expressões abaixo, EXCETO:
Maquiavel ao discorrer sobre o modo dos príncipes cumprirem a palavra dada diz (Cap. XVIII, n.96, p.114): “deve o príncipe, ter o maior cuidado e não deixar escapar da boca, jamais, palavras que não estejam imbuídas das cinco qualidades acima mencionadas, mas deve dar a impressão, a quem o contempla e o ouve, que é todo piedade, fé, integridade, humanidade e religião”. Para Maquiavel qual destas qualidades é mais relevante ao príncipe aparentar?
Analise as afirmativas abaixo:
1. A filosofia moderna é marcada, de modo especial, por processos exacerbados de mensuração e experimentação em detrimento da reflexão e da abstração.
2. O debate filosófico no início da Idade Moderna é marcado pela discussão entre racionalistas, como Descartes, e empiristas, como Bacon.
3. A filosofia moderna representa um modelo de ruptura ou de uma guinada em relação aos modelos e padrões filosóficos da Idade Média.
4. Entre os representantes da filosofia moderna destacaram-se pensadores como Spinoza, Leibniz, Hobbs, Locke, Newton e Hume.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Em sua célebre obra “O Príncipe”, Nicolau Maquiavel estuda a política na Antiguidade e revoluciona a Teoria do Estado e da Conspiração, criando as bases da Ciência Política. Nesta obra, o autor elabora uma teoria realista e sistemática que

Considere a passagem abaixo:

 

A substituição do reino do dever ser, que marca a filosofia anterior, pelo reino do ser, da realidade, leva Maquiavel a se perguntar: como fazer reinar a ordem, como instaurar um Estado estável? O problema central de sua análise política é descobrir como pode ser resolvido o inevitável ciclo de estabilidade e caos. Ao formular e buscar resolver esta questão, Maquiavel provoca uma ruptura com o saber repetido pelos séculos. Trata-se de uma indagação radical e de uma nova articulação sobre o pensar e fazer política, que põe fim à ideia de uma ordem natural eterna. A ordem, produto necessário da política, não é natural, nem a materialização de uma vontade extraterrena, e tampouco resulta do jogo de dados do acaso. Ao contrário, a ordem tem um imperativo: deve ser construída pelos homens para se evitar o caos e a barbárie, e, uma vez alcançada, ela não será definitiva, pois há sempre, em germe, o seu trabalho em negativo, isto é, a ameaça de que seja desfeita.

(SADEK, Maria Tereza. Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de virtù. In: WEFFORT, Francisco (org.). Clássicos da política, vol.01. São Paulo: Ática,2001. p.17-18.)

 

Considerando o argumento de Maria Tereza Sadek, em seu texto intitulado Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de virtù, é correto afirmar: