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O interesse português pelas terras do “Novo Mundo” tornou-se maior a partir do momento em que o comércio com o Oriente não estava mais sendo tão lucrativo. Além disso, a constante presença de concorrentes, sobretudo de franceses, nas novas terras, alertou a Coroa portuguesa para a necessidade de colonizá-las, efetivando sua posse. Um importante passo nesse sentido foi a criação das Capitanias Hereditárias, dividindo o Brasil em 14 grandes lotes de terras, que foram entregues pela Cora portuguesa a seus respectivos donatários. Dessa forma, coube ao investimento de particulares o início do processo de colonização portuguesa do Brasil.
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Muitos jesuítas declaravam que estavam na América portuguesa em nome do rei e do Papa e que, em função disso, “exigiam” respeito e obediência de todos os moradores, inclusive, das autoridades políticas e religiosas. O padre Nobrega, em carta ao padre Simão Rodrigues, em 1550, afirmou que tinha dois desejos desde que havia chegado às terras brasileiras: o primeiro era ver os cristãos se comportando como tal e o segundo era que os índios aceitassem a conversão verdadeiramente, adotando a Igreja católica como mãe.
Leia o excerto a seguir.
“Algumas delas alcançaram êxito, como as de Pernambuco e de São Vicente. Outras fracassaram desastrosamente, por vezes da forma mais trágica, como a de Pereira Coutinho, em Ilhéus, que acabou devorado pelos índios. Lopes de Souza desinteressou-se totalmente e nem tomou posse da concessão que recebeu. Quase todas deixaram novos povoadores europeus, organizados em bases completamente novas, nas quais o índio já não era um parente, mas mão-de-obra recrutável como escrava.”
RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil.3. ed. São Paulo, SP: Companhia das Letras,2012. p.87.
O autor faz referência à

Leia com atenção o poema que se segue: Padrão, de Fernando Pessoa.


O esforço é grande e o homem é pequeno.

Eu, Diogo Cão, navegador, deixei

Este padrão ao pé do areal moreno

E para diante naveguei.

A alma é divina e a obra é imperfeita.

Este padrão sinala ao vento e aos céus

Que, da obra ousada, é minha a parte feita:

O por-fazer é só com Deus.

E ao imenso e possível oceano

Ensinam estas Quinas, que aqui vês,

Que o mar com fim será grego ou romano:

O mar sem fim é português.

E a Cruz ao alto diz que o que me há na alma

E faz a febre em mim de navegar

Só encontrará de Deus na eterna calma

O porto sempre por achar.


Este poema é uma referência às chamadas Grandes Navegações portuguesas. Sua perspectiva sobre esse fato é

Os tratados assinados em 1810 por D. João, quando chegou ao Brasil, que regulavam o comércio e as relações diplomáticas do reino estabeleceram que