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Leia os textos I e II, a seguir


I. Nos últimos 20 anos, o crescimento anual da produção de soja no Brasil foi de 3,5 milhões de toneladas, o que representa um incremento de 13,4% a cada ano. A produção brasileira saltou, na safra 1996/1997, de 26 milhões de toneladas para 95 milhões de toneladas, na safra 2015/2016. De acordo com avaliação da Embrapa Soja, o incremento na produção brasileira tem relação direta com o aumento da produtividade e da área cultivada. A área cresceu um milhão de hectares por ano e o aumento da produtividade foi de aproximadamente 34 kg por hectare por ano.
(https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/25242861/ producao-de-soja-no-brasil-cresce-mais-de-13-ao-ano)


II. O debate sobre o uso de agrotóxicos ganhou um novo capítulo, e ele não é bom para o Brasil. Estudo inédito revelou o abismo que existe entre a legislação brasileira e a da União Europeia sobre o limite aceitável de resíduos na água e nos alimentos. A contaminação da água é o que mais chama a atenção, com a lei brasileira permitindo limite 5 mil vezes superior ao máximo que é permitido na água potável da Europa. No caso do feijão e da soja, a lei brasileira permite o uso no cultivo de quantidade 400 e 200 vezes superior ao permitido na Europa.
(http://reporterbrasil.org.br/2017/11/ agrotoxicos-alimentos-brasil-estudo)

Com base nos PCNs, o professor de Geografia pode utilizar esses textos para abordar as seguintes temáticas:
O Centro-Oeste brasileiro tem registrado, segundo vários estudos, elevada produtividade e rentabilidade nas lavouras agrícolas. Para entender tal dinâmica, os estudos sobre a sojicultora são exemplares, já que esse cultivo é implementado em alguns estados da região, como em Mato Grosso, com base na intensa utilização de insumos como fertilizantes e agrotóxicos, e de máquinas e implementos modernos. (Adaptado de Bernardes, J. e Filho, O. [orgs]. Geografias da Soja: BR-163. Fronteiras em mutação. Rio de Janeiro. Arquimedes,2006). Dentre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta corretamente os impactos socioeconômicos e ambientais da expansão da sojicultura no Centro-Oeste.
O acrônimo MATOPIBA refere-se à região que é formada pelos municípios que compõem, simultaneamente, a fronteira entre os estados do Maranhão, do Tocantins, do Piauí e da Bahia. Nas últimas duas décadas, essa região passou por grandes transformações, em razão da expansão da

O crescimento do agronegócio significa modernização da agricultura, interdependência entre setores da economia, mudanças nas estruturas espaciais e amplas oportunidades de investimento de capital.

Com relação ao agronegócio no Brasil, analise as afirmativas a seguir.

I. O funcionamento do agronegócio é regulado pela economia de mercado, pelas demandas urbanas e industriais e pelas frequentes fusões entre empresas industriais, comerciais e de serviços.

II. O agronegócio provocou um maior desenvolvimento das indústrias que fornecem insumos e bens de capital para a agricultura e das que processam produtos agropecuários em mercadorias padronizadas para o consumo de massa.

III. Nas adjacências das áreas agrícolas modernizadas, as cidades passaram a ser o lugar que atende à crescente demanda por produtos e serviços, tais como implementos agrícolas, centros de pesquisa em biotecnologia e serviços especializados em genética agrícola.

Assinale:

Sobre o espaço brasileiro leia as afirmativas e marque a alternativa CORRETA.

I – A modernização da agricultura e a ocupação estimulada pelo desenvolvimento da fronteira agrícola fortalecem a estrutura fundiária brasileira, os latifúndios e a empresa rural.

II – A indústria brasileira encontra-se concentrada principalmente no Sudeste, marcada pela variedade e volume de produção, diversificada em indústria automobilística, petroquímica, alimentares, de minerais não metálicos, têxtil, de vestuário, metalúrgica e mecânica.

III – A questão energética brasileira é uma das preocupações primordiais, quando se trata da relação crescimento e desenvolvimento socioeconômico, os principais investimentos, neste setor, têm priorizado outras fontes de energia limpa, como as termoelétricas, considerando a crise da água no Brasil.