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No que tange a preservação e conservação de documentos de arquivo, julgue o próximo item.
Os documentos de arquivo devem ser armazenados em locais que apresentem condições ambientais apropriadas às suas necessidades de preservação, pelo prazo de guarda estabelecido em tabela de temporalidade e destinação.
“Um incêndio de grandes proporções atingiu o Museu da Língua Portuguesa, contíguo à Estação da Luz – cartão postal da região central da cidade de São Paulo – em dezembro de 2015. Ali, na rua Mauá, que passa ao lado da estação, Paulo Cassiano da Costa,69 anos, viu tudo desde o início, por volta das 16h. Dono de uma banca de jornal desde 1972, diz nunca ter presenciado nada tão impressionante e resume seu carinho pelo cartão postal paulistano mostrando a foto de capa de seu celular: uma foto da estação. ‘Pra mim é um orgulho trabalhar por aqui, isso aí foi uma pena’.”
(Disponível em: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/21/politica/1450725886_775097.html.)
O patrimônio cultural é um bem intocável e um recurso não renovável; insubstituível e de enorme valor simbólico. Em relação ao quesito “segurança” dos museus, analise as afirmativas a seguir.
I. Mesmo sendo espaços de reafirmação identitária e por assegurarem o direito à memória dos povos, os museus, como guardiões destes bens, não se tornam locais menos suscetíveis a riscos.
II. Como são garantidos pelo Estado, mesmo em casos de guerra, conflitos e crises, os museus são totalmente salvaguardados contra as ações degradantes dos mais diversos agentes de riscos.
III. Forças físicas, furto/roubo e vandalismo, fogo, água, pragas, poluentes, entre outros, são agentes de risco, que ameaçam constantemente os bens culturais, em museus.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
“No século XXI são muitos os museus em construção ou em inauguração ao redor do globo. O intenso movimento em redor da construção de museus (ampliações, restauros, reformas, novas construções) torna patente a transformação da edificação – e dos acontecimentos que abrigam – em peça central do sistema de circulação cultural de massa, quer como acontecimento midiático, quer como gerador de novas centralidades urbanas. Em ambos os casos, correspondendo ao incremento direto ou indireto do capital circulante. A ‘atualidade’ ou ‘atualização’ da arquitetura do museu passa a participar do contexto contemporâneo de adjetivação do ‘atual’ como índice de movimento dinâmico constante da instituição.”
(Disponível em: http://www.forumpermanente.org/revista/edicao-0/textos/as-arquiteturas-de-museus-contemporaneos-como-agentes-no-sistema-da-arte.)
Em relação à arquitetura dos museus contemporâneos, é correto afirmar que:
“Em se tratando de Museus, temos que ter consciência de que tratamos de acervos com imenso valor simbólico, científico e também de mercado. Logo, as práticas de documentação e preservação que adotamos devem considerar estes aspectos. Um dos pilares fundamentais da gestão de museus, a documentação é um processo museológico, assim como a conservação, a exposição e as atividades educativas.”
(Disponível em: http://www.cultura.pr.gov.br/arquivos/File/downloads/p_museologia.pdf.)
Para que essa preservação, em todos os sentidos, seja eficiente, é necessário um sistema de recuperação da informação e do acervo que atenda as expectativas. Nesse setor ganha notoriedade as técnicas de conservação preventiva, dentre as quais podemos destacar como medida fundamental:
“Dos 12 mil itens do acervo museológico do Museu da Imigração do Estado de São Paulo, apenas 305 estão na exposição de longa duração ‘Migrar: experiências, memórias e identidades’. Todos os outros objetos estão divididos em três salas – local invisível para o público – e são expostos, temporariamente, quando possível.”
(Disponível em: http://museudaimigracao.org.br/ um-espaco-de-preservacao-de-acervos.)
O espaço destinado a garantir a preservação dos objetos do acervo museológico que NÃO estão em exposição denomina-se: