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De acordo com o texto, a conversa
Leia o trecho a seguir.
O quadro epidemiológico nutricional do Brasil deve apontar para estratégias de saúde pública capazes de dar conta de um modelo de atenção para desnutrição e obesidade, integrando consequências e interfaces das políticas econômicas dentro do processo de adoecer e morrer das populações.
Em relação à estruturação desse trecho, é CORRETO afirmar que
Leia este texto.
A obesidade, doença integrante do grupo de doenças crônicas não transmissíveis, é o acúmulo excessivo de gordura corporal em extensão tal que acarreta prejuízos à saúde dos indivíduos. A etiologia da obesidade é um processo multifatorial que envolve aspectos ambientais e genéticos. Atualmente, a obesidade é um problema de saúde pública mundial, tanto os países desenvolvidos como os em desenvolvimento apresentam elevação de sua prevalência. A transição nutricional é um processo de modificações sequenciais no padrão de nutrição e consumo, que acompanha mudanças econômicas, sociais e demográficas, e mudanças do perfil de saúde das populações. Neste novo perfil, a urbanização determinou uma mudança nos padrões de comportamento alimentar que, juntamente com a redução da atividade física nas populações, vem desempenhando importante papel. O aumento da prevalência da obesidade no Brasil é relevante e proporcionalmente mais elevado nas famílias de baixa renda. O quadro epidemiológico nutricional do Brasil deve apontar para estratégias de saúde pública capazes de dar conta de um modelo de atenção para desnutrição e obesidade, integrando consequências e interfaces das políticas econômicas dentro do processo de adoecer e morrer das populações.
PINHEIRO, Anelise; FREITAS, Sérgio e CORSO, Arlete. Uma abordagem epidemiológica da obesidade. In: Revista de Nutrição. n.17, Dez 2004.
Disponível em: https://www.scielo.br/j/rn/a/yb5FgzvgCVPZVsxtsNp384t/abstract/?lang=pt. Acesso em: 28 nov.2022. (Adaptado)

De acordo com as informações do texto, é CORRETO afirmar que


Leia este texto.
TEXTO 4 RECADO AO SENHOR 903
Vizinho, quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois da sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não o fosse, o senhor ainda teria ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor: é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome, nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros […] Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão: ao meu número) será convidado a se retirar às 21h45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 às 7 pois às 8h15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua, onde ele trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada: e reconheço que ela só pode ser tolerável quando um número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhe desculpas – e prometo silêncio. [...] Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: ‘Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou’. E o outro respondesse: ‘Entra vizinho e come do meu pão e bebe do meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e a cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela’.
BRAGA, Rubem. Para gostar de ler: crônicas. “Recado ao Senhor 903”. Rio de Janeiro: Ática,1991. (Adaptado).

Assinale a afirmativa que NÃO pode ser comprovada pelo texto.
Leia este texto.

[…] O seu cérebro é o que você faz com ele. Cada tarefa que realiza – ler, correr, rir, calcular, debater, dobrar a roupa lavada, cortar a grama, cantar, chorar, beijar, e assim por diante – reforça circuitos cerebrais ativos à custa de outros inativos. Aprender e praticar cria redes neurais no cérebro humano […]
O pleno desenvolvimento das características mentais conhecidas como femininas e masculinas também depende da imersão automática da criança na cultura feminina ou masculina, cada uma tão poderosa quanto as cantigas de ninar que cantamos e o alimento que fornecemos. […] Sim, homens e mulheres são diferentes. Sim, seus cérebros são diferentes. […]
Mas, com relação às diferenças entre meninos e meninas, e até a maioria das diferenças psicológicas entre homens e mulheres, o fato é que as diferenças são muito menores do que comumente se acredita e ainda estão longe de serem compreendidas no nível do cérebro ou da neuroquímica. [...]
ELIOT, Lise. Cérebro azul ou rosa - o impacto das diferenças de gênero na educação. Porto Alegre: Penso,2013, p.19.

De acordo com o texto, é CORRETO afirmar que